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Covid: Média móvel de casos fica em 14.570 e completa 40 dias em queda

Desde o início da pandemia foram 34.411.594 testes positivos notificados no Brasil - iStock
Desde o início da pandemia foram 34.411.594 testes positivos notificados no Brasil Imagem: iStock
Mariana Durães, Ricardo Espina e Hygino Vasconcellos

Do UOL e Colaboração para o UOL, em São Paulo e em Balneário Camboriú (SC)

30/08/2022 18h09Atualizada em 30/08/2022 20h34

A média móvel de casos conhecidos de covid-19 no Brasil ficou em 14.570 nesta terça-feira (30), e completou 40 dias em tendência de queda. Os dados são do consórcio de veículos de imprensa, do qual o UOL faz parte.

Hoje, o indicador variou -18% em relação a 14 dias atrás. Se o valor fica acima de 15%, indica alta; abaixo de -15%, significa queda, e entre 15% e -15%, sinaliza estabilidade.

A média móvel é calculada a partir da média de mortes — ou de casos — dos últimos sete dias. O índice é considerado por especialistas como a forma mais eficaz de medir a evolução da doença.

Três regiões do país registram queda na média móvel de casos: Nordeste (-26%), Norte (-38%), e Sul (-47%). Outras duas têm estabilidade: Centro-Oeste (-11%) e Sudeste (-9%).

Em relação às unidades da federação, quatro apresentam aceleração da média móvel, seis estão estáveis e outras 17 em queda.

Nas últimas 24 horas, foram registrados 16.662 novos casos conhecidos da doença no país. Assim, são 34.411.594 testes positivos notificados desde o início da pandemia.

O Brasil também registrou 196 novas mortes em decorrência da covid-19 nesta terça-feira (30). Acre, Alagoas, Amapá, Distrito Federal, Maranhão, Paraíba, Sergipe e Tocantins não registraram óbitos hoje. Desde março de 2020, foram 683.914 vidas perdidas no país.

Hoje a média móvel ficou em 139, e segue em tendência de queda pelo 12º dia. O indicador teve variação de -20% em comparação com 14 dias atrás.

Duas regiões apresentam queda na média móvel de mortes: Centro-Oeste (-51%) e Sudeste (-34%). Já outras duas têm estabilidade: Nordeste (-5%) e Sudeste (-8%). Por outro lado, o Norte teve alta, de 102%.

Em relação às unidades da federação, duas apresentam aceleração da média móvel, 12 estão estáveis e outras 12 em queda.

Veja a situação da média móvel de mortes por estado e no Distrito Federal

Região Sudeste

  • Espírito Santo: estabilidade (-5%)
  • Minas Gerais: queda (-24%)
  • Rio de Janeiro: estabilidade (-5%)
  • São Paulo: queda (-53%)

Região Norte

  • Acre: queda (-100%)
  • Amazonas: estabilidade (0%)
  • Amapá: queda (-100%)
  • Pará: alta (425%)
  • Rondônia: queda (-77%)
  • Roraima: estabilidade (0%)
  • Tocantins: queda (-100%)

Região Nordeste

  • Alagoas: queda (-57%)
  • Bahia: estabilidade (-5%)
  • Ceará: estabilidade (8%)
  • Maranhão: queda (-67%)
  • Paraíba: estabilidade (0%)
  • Pernambuco: estabilidade (8%)
  • Piauí: estabilidade (0%)
  • Rio Grande do Norte: alta (67%)
  • Sergipe: queda (-20%)

Região Centro-Oeste

  • Distrito Federal: estabilidade (0%)
  • Goiás: queda (-62%)
  • Mato Grosso: estabilidade (-13%)
  • Mato Grosso do Sul: queda (-29%)

Região Sul

  • Paraná: estabilidade (-4%)
  • Rio Grande do Sul: estabilidade (0%)
  • Santa Catarina: queda (-45%)

Dados do governo

O Ministério da Saúde informou hoje (30) que o Brasil contabilizou 229 novas mortes provocadas pela covid-19 nas últimas 24 horas. Desde o começo da pandemia, a doença causou 683.851 óbitos em todo o território nacional.

Pelos dados da pasta, houve 16.806 diagnósticos positivos para a covid-19 no Brasil entre ontem e hoje, elevando o total de infectados para 34.414.011 desde março de 2020.

De acordo com o governo federal, houve 33.457.359 casos recuperados da doença até o momento, com outros 272.801 em acompanhamento.

Veículos se unem pela informação

Em resposta à decisão do governo Jair Bolsonaro de restringir o acesso a dados sobre a pandemia de covid-19, os veículos de comunicação UOL, O Estado de S. Paulo, Folha de S.Paulo, O Globo, g1 e Extra formaram um consórcio para trabalhar de forma colaborativa para buscar as informações necessárias diretamente nas secretarias estaduais de Saúde das 27 unidades da Federação.

O governo federal, por meio do Ministério da Saúde, deveria ser a fonte natural desses números, mas atitudes de autoridades e do próprio presidente durante a pandemia colocam em dúvida a disponibilidade dos dados e sua precisão.