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Covid: Com média de 70 mortes, país tem menor patamar em quase 100 dias

Brasil está perto de alcançar a marca de 650 mi mortes causadas pela covid-19 - Robson Rocha/Agência F8/Estadão Conteúdo
Brasil está perto de alcançar a marca de 650 mi mortes causadas pela covid-19 Imagem: Robson Rocha/Agência F8/Estadão Conteúdo

Colaboração para o UOL, em São Paulo

10/09/2022 18h31

O Brasil registrou hoje uma média móvel de 70 mortes causadas pela covid-19. Com isso, o país atingiu a menor marca em 96 dias. A média móvel é calculada a partir da média de mortes dos últimos sete dias. O índice é considerado por especialistas como a forma mais eficaz de medir a evolução da doença.

Nas últimas 24 horas, foram registradas 40 novas mortes pela doença no país. As informações são do consórcio de veículos de imprensa, do qual o UOL faz parte. Desde o início da pandemia, são 684.906 mortes acumuladas.

A média móvel de mortes apresenta queda pelo 7º dia seguido, com variação de -49% na comparação com 14 dias atrás. Quatro regiões acompanham o cenário nacional de redução no indicador: Nordeste (-53%), Norte (-52%), Sudeste (-41%) e Sul (-63%). Já o Centro-Oeste teve estabilidade (0%).

Em relação às unidades da federação, cinco estão estáveis e outras 19 em queda. Nenhuma apresenta aceleração na média móvel de mortes.

Acre, Alagoas, Amapá, Ceará, Mato Grosso do Sul, Paraíba, Piauí, Santa Catarina e Sergipe não registraram óbitos hoje. DF, Maranhão, Minas Gerais, Pernambuco, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Rondônia, Roraima e Tocantins não divulgaram dados.

O Brasil registrou 8.560 novos casos conhecidos da covid-19 nas últimas 24 horas. Ao todo, são 34.572.480 testes positivos notificados desde março de 2020. A média móvel de casos ficou em 8.150 e registra queda pelo 4º dia seguido, com -44%. de variação na comparação com 14 dias.

Em relação às unidades da federação, três estão estáveis e outras 24 em queda. Nenhuma apresenta aceleração no indicador.

Veja a situação da média móvel de mortes por estado e no Distrito Federal

Região Sudeste

  • Espírito Santo: queda (-44%)
  • Minas Gerais: não atualizou os dados hoje
  • Rio de Janeiro: não atualizou os dados hoje
  • São Paulo: queda (-52%)

Região Norte

  • Acre: não atualizou os dados hoje
  • Amazonas: estabilidade (8%)
  • Amapá: estabilidade (0%)
  • Pará: queda (-56%)
  • Rondônia: não atualizou os dados hoje
  • Roraima: não atualizou os dados hoje
  • Tocantins: não atualizou os dados hoje

Região Nordeste

  • Alagoas: queda (-86%)
  • Bahia: queda (-76%)
  • Ceará: estabilidade (12%)
  • Maranhão: não atualizou os dados hoje
  • Paraíba: queda (-88%)
  • Pernambuco: não atualizou os dados hoje
  • Piauí: queda (-63%)
  • Rio Grande do Norte: não atualizou os dados hoje
  • Sergipe: queda (-33%)

Região Centro-Oeste

  • Distrito Federal: não atualizou os dados hoje
  • Goiás: estabilidade (-5%)
  • Mato Grosso: queda (-20%)
  • Mato Grosso do Sul: estabilidade (0%)

Região Sul

  • Paraná: queda (-76%)
  • Rio Grande do Sul: queda (-47%)
  • Santa Catarina: queda (-18%)

Dados do governo federal

O Ministério da Saúde informou hoje (10) que o Brasil registrou 40 novas mortes causadas pela covid-19 nas últimas 24 horas. Desde o início da pandemia, a doença provocou 684.853 óbitos em todo o território nacional.

Pelos números da pasta, houve 9.409 diagnósticos positivos para a covid-19 no Brasil entre ontem e hoje, elevando o total de infectados para 34.526.148 desde março de 2020.

De acordo com o governo federal, houve 33.623.508 casos recuperados da doença até o momento, com outros 217.787 em acompanhamento.

Veículos se unem pela informação

Em resposta à decisão do governo Jair Bolsonaro de restringir o acesso a dados sobre a pandemia de covid-19, os veículos de comunicação UOL, O Estado de S. Paulo, Folha de S.Paulo, O Globo, g1 e Extra formaram um consórcio para trabalhar de forma colaborativa para buscar as informações necessárias diretamente nas secretarias estaduais de Saúde das 27 unidades da Federação.

O governo federal, por meio do Ministério da Saúde, deveria ser a fonte natural desses números, mas atitudes de autoridades e do próprio presidente durante a pandemia colocam em dúvida a disponibilidade dos dados e sua precisão.