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Covid: Média móvel de mortes fica em 69 e completa 10 dias abaixo de 100

Brasil já teve mais de 685 mil mortes provocadas pela covid-19 - Carlos Madeiro/UOL
Brasil já teve mais de 685 mil mortes provocadas pela covid-19 Imagem: Carlos Madeiro/UOL
Mariana Durães, Ricardo Espina e Hygino Vasconcellos

Do UOL, em São Paulo, e colaboração para o UOL, em São Paulo e em Balneário Camboriú (SC)

16/09/2022 18h48Atualizada em 16/09/2022 20h16

A média móvel de mortes causadas pela covid-19 no Brasil ficou em 69 hoje. Com isso, o indicador completou dez dias abaixo de 100 óbitos. Nesta sexta-feira (16), foram registrados 92 óbitos no país. Os dados são do consórcio de veículos de imprensa, do qual o UOL faz parte.

O índice variou -45% em comparação com 14 dias atrás. Se o valor fica acima de 15% indica alta; abaixo de -15% significa queda, e entre 15% e -15% sinaliza estabilidade.

A média móvel é calculada a partir da média de mortes dos últimos sete dias. O indicador é considerado por especialistas como a forma mais eficaz de medir a evolução da doença.

Quatro regiões do país registram queda na média móvel de mortes: Centro-Oeste (-83%), Nordeste (-54%), Norte (-69%) e Sudeste (-42%). Já o Sul tem estabilidade, de 9%.

Em relação às unidades da federação, duas estão em alta, uma está estável e outras 19 em queda.

Acre, Alagoas, Amapá, Ceará, Distrito Federal, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Paraíba, Piauí, Roraima e Sergipe não registraram óbitos nesta sexta-feira (16). Rio Grande do Norte e Tocantins não divulgaram dados. Desde o início da pandemia, são 685.350 vidas perdidas em decorrência da doença.

Nas últimas 24 horas, o país registrou 10.891 novos casos conhecidos de covid-19. Ao todo, são 34.621.481 testes positivos notificados desde março de 2020.

A média móvel de casos ficou em 8.223, e chegou ao 10º dia consecutivo em queda. O indicador variou -58% em comparação a 14 dias atrás.

As cinco regiões acompanham o cenário nacional de redução na média móvel de casos: Centro-Oeste (-38%), Nordeste (-42%), Norte (-36%), Sudeste (-37%) e Sul (-46%).

Em relação às unidades da federação, uma está em aceleração, três estão estáveis e outras 21 em queda.

Veja a situação da média móvel de mortes por estado e no Distrito Federal

Região Sudeste

  • Espírito Santo: queda (-20%)
  • Minas Gerais: queda (-47%)
  • Rio de Janeiro: queda (-52%)
  • São Paulo: queda (-33%)

Região Norte

  • Acre: estabilidade (0%)
  • Amazonas: queda (-33%)
  • Amapá: estabilidade (0%)
  • Pará: queda (-79%)
  • Rondônia: queda (-110%)
  • Roraima: queda (-100%)
  • Tocantins: não atualizou os dados hoje

Região Nordeste

  • Alagoas: alta (50%)
  • Bahia: queda (-72%)
  • Ceará: queda (-56%)
  • Maranhão: queda (-33%)
  • Paraíba: queda (-33%)
  • Pernambuco: queda (-42%)
  • Piauí: queda (-67%)
  • Rio Grande do Norte: estabilidade (0%)
  • Sergipe: queda (-50%)

Região Centro-Oeste

  • Distrito Federal: estabilidade (0%)
  • Goiás: queda (-94%)
  • Mato Grosso: queda (-50%)
  • Mato Grosso do Sul: queda (-71%)

Região Sul

  • Paraná: alta (18%)
  • Rio Grande do Sul: estabilidade (-7%)
  • Santa Catarina: queda (-100%)

Dados do governo

Nas últimas 24 horas, o Brasil registrou 97 novas mortes causadas pela covid-19, como mostra o boletim divulgado hoje (16) pelo Ministério da Saúde. Desde o início da pandemia, houve 685.300 óbitos provocados pela doença em todo o território nacional.

Pelos dados do ministério, houve 10.252 casos confirmados de covid-19 no Brasil entre ontem e hoje, elevando o total de infectados para 34.579.085 desde março de 2020.

Veículos se unem pela informação

Em resposta à decisão do governo Jair Bolsonaro de restringir o acesso a dados sobre a pandemia de covid-19, os veículos de comunicação UOL, O Estado de S. Paulo, Folha de S.Paulo, O Globo, g1 e Extra formaram um consórcio para trabalhar de forma colaborativa para buscar as informações necessárias diretamente nas secretarias estaduais de Saúde das 27 unidades da Federação.

O governo federal, por meio do Ministério da Saúde, deveria ser a fonte natural desses números, mas atitudes de autoridades e do próprio presidente durante a pandemia colocam em dúvida a disponibilidade dos dados e sua precisão.