Topo

Esse conteúdo é antigo

Covid-19: Média de mortes completa duas semanas abaixo de 100

Brasil registrou mais de 685 mil mortes causadas pela covid-19 - Robson Rocha/Agência F8/Estadão Conteúdo
Brasil registrou mais de 685 mil mortes causadas pela covid-19 Imagem: Robson Rocha/Agência F8/Estadão Conteúdo
Beatriz Gomes, Ricardo Espina e Hygino Vasconcellos

Colaboração para o UOL, em São Paulo e em Balneário Camboriú (SC)

20/09/2022 19h13Atualizada em 20/09/2022 21h31

A média móvel de mortes causadas pela covid-19 no Brasil ficou em 73 hoje e completou duas semanas abaixo de 100. A média móvel é calculada a partir da média de mortes dos últimos sete dias. O índice é considerado por especialistas como a forma mais eficaz de medir a evolução da doença.

Nas últimas 24 horas, foram registradas 87 novas mortes pela doença no país. As informações são do consórcio de veículos de imprensa, do qual o UOL faz parte. Desde o início da pandemia são 685.569 mortes acumuladas.

Pelo 17º dia consecutivo, a média móvel de mortes apresenta queda com variação de -22% em relação há 14 dias. Quando o valor fica acima de 15% indica tendência de alta; abaixo de -15%, queda; entre 15% e -15%, significa estabilidade.

Quatro regiões do país registram queda na média móvel de mortes: Centro-Oeste (-45%), Nordeste (-41%), Norte (-56%) e Sudeste (-16%). Já o Sul tem estabilidade, de 9%.

Em relação às unidades da federação, seis estão em alta, três estão estáveis e outras 14 em queda.

Acre, Alagoas, Amapá, Espírito Santo, Maranhão, Paraíba, Rondônia, Roraima e Tocantins não registraram óbitos nesta terça-feira (20). Já o Rio Grande do Norte e Sergipe não divulgaram essa informação.

O Brasil registrou 7.676 novos casos conhecidos da covid-19 nas últimas 24 horas. Ao todo, são 34.644.407 testes positivos notificados desde março de 2020.

A média móvel de casos ficou em 7.578 e completou hoje duas semanas em queda, com variação de -27% em comparação com 14 dias atrás.

Quatro regiões do país acompanham o cenário nacional de redução na média móvel de casos: Centro-Oeste (-16%), Nordeste (-19%), Sudeste (-35%) e Sul (-30%). Já o Norte, teve estabilidade (-15%).

Em relação às unidades da federação, uma está em aceleração, seis estão estáveis e outras 18 em queda.

Veja a situação da média móvel de mortes por estado e no Distrito Federal

Região Sudeste

  • Espírito Santo: queda (-40%)
  • Minas Gerais: queda (-20%)
  • Rio de Janeiro: queda (-30%)
  • São Paulo: estabilidade (-4%)

Região Norte

  • Acre: estabilidade (0%)
  • Amazonas: queda (-27%)
  • Amapá: alta (300%)
  • Pará: queda (-80%)
  • Rondônia: queda (-100%)
  • Roraima: queda (-100%)
  • Tocantins: alta (33%)

Região Nordeste

  • Alagoas: queda (-50%)
  • Bahia: queda (-64%)
  • Ceará: queda (-60%)
  • Maranhão: alta (300%)
  • Paraíba: alta (200%)
  • Pernambuco: queda (-29%)
  • Piauí: alta (40%)
  • Rio Grande do Norte: não atualizou os dados hoje
  • Sergipe: não atualizou os dados hoje

Região Centro-Oeste

  • Distrito Federal: estabilidade (0%)
  • Goiás: queda (-63%)
  • Mato Grosso: estabilidade (0%)
  • Mato Grosso do Sul: queda (-40%)

Região Sul

  • Paraná: alta (27%)
  • Rio Grande do Sul: estabilidade (14%)
  • Santa Catarina: queda (-68%)

Dados do governo

O Brasil reportou novas mortes causadas pela covid-19 nas últimas 24 horas, como indica o boletim divulgado hoje (20) pelo Ministério da Saúde. Desde o início da pandemia, houve 685.518 óbitos provocados pela doença em todo o país.

Pelos dados da pasta, houve 8.741 casos confirmados de covid-19 entre ontem e hoje no Brasil, elevando o total de infectados para 34.600.768 desde março de 2020.

De acordo com o governo federal, houve 33.766.841 casos recuperados da doença até o momento, com outros 148.409 em acompanhamento.

Veículos se unem pela informação

Em resposta à decisão do governo Jair Bolsonaro de restringir o acesso a dados sobre a pandemia de covid-19, os veículos de comunicação UOL, O Estado de S. Paulo, Folha de S.Paulo, O Globo, g1 e Extra formaram um consórcio para trabalhar de forma colaborativa para buscar as informações necessárias diretamente nas secretarias estaduais de Saúde das 27 unidades da Federação.

O governo federal, por meio do Ministério da Saúde, deveria ser a fonte natural desses números, mas atitudes de autoridades e do próprio presidente durante a pandemia colocam em dúvida a disponibilidade dos dados e sua precisão.