Covid: Média móvel de mortes fica em 57 e é a menor desde abril de 2020
A média móvel de mortes em decorrência da covid-19 no Brasil ficou em 57 hoje, chegando à menor marca em mais de dois anos. Em 6 de abril de 2020, o índice ficou no mesmo patamar. Os dados são do consórcio de veículos de imprensa, do qual o UOL faz parte.
Hoje, o indicador variou -3% em comparação a 14 dias atrás, e segue em tendência de estabilidade há cinco dias. Se o número fica acima de 15% indica alta; abaixo de -15% significa queda, e entre 15% e -15% sinaliza estabilidade.
A média móvel é calculada a partir da média de casos dos últimos sete dias. O indicador é considerado por especialistas como a forma mais eficaz de medir a evolução da doença.
Quatro regiões do país registram estabilidade na média móvel de mortes: Centro-Oeste (10%), Nordeste (2%), Sudeste (-11%) e Sul (9%). Já o Norte tem queda, de -41%.
Em relação às unidades da federação, cinco estão em alta, três encontram-se estáveis e outras 13 estão em queda.
Nas últimas 24 horas, foram registrados 21 óbitos no país. Desde o início da pandemia foram 685.881 mortes causadas pela doença.
Acre, Amapá, Bahia, Distrito Federal, Espírito Santo, Goiás, Maranhão, Mato Grosso do Sul, Paraíba, Paraná, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Rondônia, Roraima, Sergipe e Tocantins não registraram mortes hoje. No Rio Grande do Sul e em Rondônia houve revisão de dados.
Já o Piauí não divulgou novas informações. A Sesapi (Secretaria de Estado da Saúde) informou que o número de casos e mortes no estado serão repassados agora apenas semanalmente, às terças-feiras, com publicação no site. Os dados de vacinação, porém, continuam a ser divulgados diariamente.
Além disso, o Brasil teve 6.809 novos casos conhecidos de covid-19 hoje. Ao todo, são 34.681.231 testes positivos notificados desde março de 2020.
A média móvel de casos ficou em 6.357, e chegou ao 5º dia consecutivo em tendência de estabilidade. O indicador variou -15% em comparação a 14 dias atrás.
Três regiões do país acompanham o cenário nacional de estabilidade na média móvel de casos: Centro-Oeste (0%), Nordeste (8%) e Norte (-5%). Já outras duas têm queda: Sudeste (-19%) e Sul (-23%).
Em relação às unidades da federação, quatro estão em aceleração, seis estão estáveis e outras 14 em queda.
Veja a situação da média móvel de mortes por estado e no Distrito Federal
Região Sudeste
- Espírito Santo: queda (-91%)
- Minas Gerais: estabilidade (-6%)
- Rio de Janeiro: queda (-56%)
- São Paulo: alta (28%)
Região Norte
- Acre: não atualizou os dados hoje
- Amazonas: queda (-45%)
- Amapá: estabilidade (0%)
- Pará: estabilidade (6%)
- Rondônia: queda (-133%)
- Roraima: estabilidade (0%)
- Tocantins: queda (-100%)
Região Nordeste
- Alagoas: queda (-50%)
- Bahia: queda (-59%)
- Ceará: alta (50%)
- Maranhão: queda (-100%)
- Paraíba: queda (-100%)
- Pernambuco: alta (43%)
- Piauí: não atualizou os dados hoje
- Rio Grande do Norte: queda (-33%)
- Sergipe: estabilidade (0%)
Região Centro-Oeste
- Distrito Federal: estabilidade (0%)
- Goiás: queda (-50%)
- Mato Grosso: queda (-29%)
- Mato Grosso do Sul: alta (80%)
Região Sul
- Paraná: alta (115%)
- Rio Grande do Sul: queda (-26%)
- Santa Catarina: estabilidade (-10%)
Dados do governo
O Brasil contabilizou 30 novas mortes causadas pela covid-19 nas últimas 24 horas, como indica o boletim divulgado hoje (26) pelo Ministério da Saúde. Desde o início da pandemia, a doença provocou 685.835 óbitos em todo o país.
Pelos números do ministério, houve 6.068 casos confirmados de covid-19 no Brasil entre ontem e hoje, elevando o total de infectados para 34.638.288 desde março de 2020.
Segundo o governo federal, houve 33.818.040 casos recuperados da doença até aqui, com outros 134.413 em acompanhamento.
Veículos se unem pela informação
Em resposta à decisão do governo Jair Bolsonaro de restringir o acesso a dados sobre a pandemia de covid-19, os veículos de comunicação UOL, O Estado de S. Paulo, Folha de S.Paulo, O Globo, g1 e Extra formaram um consórcio para trabalhar de forma colaborativa para buscar as informações necessárias diretamente nas secretarias estaduais de Saúde das 27 unidades da Federação.
O governo federal, por meio do Ministério da Saúde, deveria ser a fonte natural desses números, mas atitudes de autoridades e do próprio presidente durante a pandemia colocam em dúvida a disponibilidade dos dados e sua precisão.
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