Covid: 170,6 milhões de brasileiros completam vacinação, 79,4% da população
Mais de 170,6 milhões de brasileiros completaram a vacinação contra a covid-19, como indica o boletim divulgado hoje (26) pelo consórcio de veículos de imprensa integrado pelo UOL. Até agora, 170.654.368 habitantes tomaram as duas doses ou a dose única de imunizante, o correspondente a 79,44% da população nacional. Os dados foram obtidos juntos às secretarias estaduais de saúde.
Desde as 20h de sexta-feira (23), quando o boletim de vacinação do consórcio de imprensa foi divulgado pela última vez, 30.617 pessoas foram imunizadas com a segunda dose. Neste período, também houve a aplicação de 451.080 primeiras e 438.044 de reforço.
Devido a uma revisão de dados no Amazonas e no Distrito Federal, o total de doses únicas aplicadas pelo Brasil desde as 20h de sexta-feira ficou negativo: -17.585.
Ao todo, 181.602.781 brasileiros se vacinaram com a primeira dose, o equivalente a 84,53% da população do país. Já são 103.911.868 imunizados com a terceira dose e outros 30.287.237 com a quarta.
Quanto à vacinação infantil, 14.175.414 crianças entre 3 e 11 anos receberam a dose inicial, o que representa 53,65% da população desta faixa etária; 9.601.507 concluíram o ciclo vacinal (36,34%).
O estado de São Paulo se mantém com a maior porcentagem de habitantes com vacinação completa: 88,19% da população local. Piauí (87,96%), Ceará (85,49%), Paraná (82,78%) e Rio Grande do Sul (81,25%) vêm a seguir.
Em termos percentuais, o Piauí lidera quanto à aplicação da primeira dose: 94,33% de seus habitantes. Na sequência, estão Ceará (93,01%), São Paulo (90,85%), Pernambuco (86,99%) e Paraná (86,92%).
Veículos se unem pela informação
Em resposta à decisão do governo Jair Bolsonaro de restringir o acesso a dados sobre a pandemia de covid-19, os veículos de comunicação UOL, O Estado de S. Paulo, Folha de S.Paulo, O Globo, g1 e Extra formaram um consórcio para trabalhar de forma colaborativa para buscar as informações necessárias diretamente nas secretarias estaduais de Saúde das 27 unidades da Federação.
O governo federal, por meio do Ministério da Saúde, deveria ser a fonte natural desses números, mas atitudes de autoridades e do próprio presidente durante a pandemia colocam em dúvida a disponibilidade dos dados e sua precisão.
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