Covid: 170,8 milhões de brasileiros completam vacinação, 79,5% da população
Mais de 170,8 milhões de brasileiros completaram a vacinação contra a covid-19, como aponta o boletim divulgado hoje (3) pelo consórcio de veículos de imprensa integrado pelo UOL. Até o momento, 170.807.501 pessoas se imunizaram com as duas doses ou com a dose única, o correspondente a 79,51% da população nacional. Os dados foram obtidos junto às secretarias estaduais de saúde.
Desde as 20h de sexta-feira (30), quando o boletim de vacinação do consórcio de imprensa foi divulgado pela última vez, 33.351 habitantes finalizaram o ciclo vacinal, com a aplicação de 32.454 segundas doses e de 897 únicas. Também foram vacinadas 194.558 pessoas com a primeira e 3.732.770 com as de reforço, totalizando 3.960.679 doses ministradas neste período.
Ao todo, 181.866.378 habitantes tomaram a primeira dose, o equivalente a 84,66% da população do país. Já são 104.625.963 brasileiros imunizados com a terceira e 33.712.177 com a quarta.
Quanto à vacinação infantil, 14.299.345 crianças entre 3 e 11 anos receberam a dose inicial, o que representa 54,11% da população desta faixa etária; 9.671.903 concluíram o esquema vacinal (36,6%).
O estado de São Paulo permanece com a maior parcela de sua população com vacinação completa: 88,26% dos habitantes locais. A seguir, aparecem Piauí (87,96%), Ceará (85,58%), Paraná (82,86%) e Rio Grande do Sul (81,44%).
Em termos percentuais, o Piauí lidera com relação à aplicação da primeira dose: 94,35% de sua população. Ceará (93,05%), São Paulo (90,91%), Pernambuco (87,05%) e Paraná (86,97%) vêm na sequência.
Veículos se unem pela informação
Em resposta à decisão do governo Jair Bolsonaro de restringir o acesso a dados sobre a pandemia de covid-19, os veículos de comunicação UOL, O Estado de S. Paulo, Folha de S.Paulo, O Globo, g1 e Extra formaram um consórcio para trabalhar de forma colaborativa para buscar as informações necessárias diretamente nas secretarias estaduais de Saúde das 27 unidades da Federação.
O governo federal, por meio do Ministério da Saúde, deveria ser a fonte natural desses números, mas atitudes de autoridades e do próprio presidente durante a pandemia colocam em dúvida a disponibilidade dos dados e sua precisão.
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