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Recife suspende vacinação de crianças de 3 e 4 anos por falta de CoronaVac

A CoronaVac é o único imunizante permitido para o uso nesta faixa etária de 3 a 4 anos - iStock
A CoronaVac é o único imunizante permitido para o uso nesta faixa etária de 3 a 4 anos Imagem: iStock

Do UOL, em São Paulo*

07/11/2022 16h38Atualizada em 07/11/2022 16h56

A Prefeitura do Recife anunciou hoje a suspensão da vacinação de crianças de 3 e 4 anos, tanto para a primeira quanto segunda dose contra a covid-19, por falta de doses do imunizante CoronaVac. O município afirma que doses não estariam sendo enviadas pelo Ministério de Saúde.

A CoronaVac é o único imunizante permitido para o uso nesta faixa etária. A vacina da Pfizer é recomendada para crianças de 6 meses a 2 anos, 11 meses e 29 dias, com comorbidades. Já crianças acima de 5 anos de idade podem receber ambos os imunizantes aprovados para a faixa etária, CoronaVac ou Pfizer.

Em nota enviada ao UOL, a cidade explicou que enviou um ofício ao Ministério da Saúde nesta segunda-feira (7) para cobrar o envio de novas doses da vacina CoronaVac.

"As últimas doses de CoronaVac que constavam no estoque da Secretaria de Saúde (Sesau) municipal foram utilizadas no domingo (6). Até o momento, 10.752 crianças com 3 e 4 anos foram vacinadas na capital pernambucana com a primeira dose contra a covid-19 — o que representa 24,91% de cobertura vacinal. Desse total, 3.425 (7,94%) já receberam a segunda dose e completaram o esquema vacinal", explicou a prefeitura da capital pernambucana.

No ofício enviado ao Ministério da Saúde, a prefeitura do Recife também cobrou o envio de novas doses para a aplicação da segunda dose de reforço (quarta dose) em pessoas com menos de 40 anos que já estão imunizadas com a primeira dose de reforço (terceira dose) há ao menos quatro meses.

No Twitter, João Campos (PSB), prefeito do Recife, lamentou a suspensão da vacinação e disse que é "um absurdo ter que suspender a vacinação desse grupo por falta de planejamento nacional na aquisição e distribuição de vacinas".

O UOL tenta contato com o Ministério da Saúde e aguarda retorno.

*Com Estadão Conteúdo