Covid: Brasil tem média de 39 mortes, a menor desde o 1º mês da pandemia
Com média móvel de mortes de 39 óbitos, o Brasil alcançou neste domingo (6) o nível mais baixo para este indicador desde o 1º mês da pandemia. Os dados são do consórcio de veículos de imprensa, do qual o UOL faz parte.
O número é o menor desde 07 de abril de 2020, quando o consórcio começou a registrar as mortes causadas pela Covid-19 no país. Cerca de um mês antes, em 11 de março, a Organização Mundial da Saúde havia decretado pandemia da doença.
A média móvel de mortes no Brasil apresentou variação de -36%. A tendência de queda se repetiu em quatro regiões do país: Centro-Oeste (-42%), Nordeste (-38%), Norte (-50%) e Sudeste (-34%). A exceção foi a região Sul, com estabilidade (9%).
Já a média móvel de casos no país foi de 3.744 e registrou queda (-32%). A mesma tendência foi verificada nas regiões Centro-Oeste (-59%), Nordeste (-40%), Norte (-41%). As regiões Sudeste (-15%) e Sul (27%) apresentaram estabilidade e alta, respectivamente.
O cálculo da média móvel compara os números de hoje com o índice de duas semanas atrás. O valor acima de 15% indica tendência de alta; abaixo de -15%, queda; entre 15% e -15%, significa estabilidade.
Segundo especialistas, a média móvel é a maneira mais confiável para acompanhar o avanço ou o retrocesso da pandemia. Ela é calculada a partir da média de mortes — ou de casos — dos últimos sete dias.
Foram registradas seis novas mortes causadas pela doença no país nas últimas 24 horas. Já os novos casos registrados foram 737. Desde o começo da pandemia, 34.892.871 testes deram resultado positivo para o Sars-Cov-2 e 688.425 pessoas morreram de covid no Brasil.
Alagoas, Amazonas, Bahia, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Pará, Paraíba, São Paulo não registraram mortes neste domingo.
Já o Distrito Federal e os estados de Acre, Amapá, Ceará, Espírito Santo, Maranhão, Minas Gerais, Pernambuco, Rio Grande do Norte, Piauí, Rondônia, Roraima, Rio de Janeiro e Tocantins não atualizaram seus dados.
Veja a situação por estado e no Distrito Federal
Região Sudeste
- Espírito Santo: não divulgou dados hoje
- Minas Gerais: não divulgou dados hoje
- Rio de Janeiro: não divulgou dados hoje
- São Paulo: Queda (-21%)
Região Norte
- Acre: não divulgou dados hoje
- Amazonas: Queda (-71%)
- Amapá: não divulgou dados hoje
- Pará: Queda (-40%)
- Rondônia: não divulgou dados hoje
- Roraima: não divulgou dados hoje
- Tocantins: não divulgou dados hoje
Região Nordeste
- Alagoas: Estabilidade (0%)
- Bahia: Queda (-72%)
- Ceará: não divulgou dados hoje
- Maranhão: não divulgou dados hoje
- Paraíba: Queda (-100%)
- Pernambuco: não divulgou dados hoje
- Piauí: não divulgou dados hoje
- Rio Grande do Norte: não divulgou dados hoje
- Sergipe: Alta (100%)
Região Centro-Oeste
- Distrito Federal: não divulgou dados hoje
- Goiás: Queda (-53%)
- Mato Grosso: Estabilidade (0%)
- Mato Grosso do Sul: Queda (-33%)
Região Sul
- Paraná: Queda (-57%)
- Rio Grande do Sul: Queda (-40%)
- Santa Catarina: Queda (-100%)
Dados do Ministério da Saúde
Nas últimas 24 horas, o Brasil contabilizou seis novas mortes causadas pela covid-19. Os dados foram divulgados hoje (6) pelo Ministério da Saúde. Desde o começo da pandemia, houve 688.348 óbitos provocados pela doença em todo o país.
O boletim do ministério também informa que houve 1.077 diagnósticos positivos para a covid-19 no Brasil entre ontem e hoje. O total de infectados chegou a 34.851.450 desde março de 2020.
Segundo o governo federal, houve 34.076.743 casos recuperados da doença até o momento, com outros 86.359 em acompanhamento.
Veículos se unem pela informação
Em resposta à decisão do governo Jair Bolsonaro de restringir o acesso a dados sobre a pandemia de covid-19, os veículos de comunicação UOL, O Estado de S. Paulo, Folha de S.Paulo, O Globo, g1 e Extra formaram um consórcio para trabalhar de forma colaborativa para buscar as informações necessárias diretamente nas secretarias estaduais de Saúde das 27 unidades da Federação.
O governo federal, por meio do Ministério da Saúde, deveria ser a fonte natural desses números, mas atitudes de autoridades e do próprio presidente durante a pandemia colocam em dúvida a disponibilidade dos dados e sua precisão.
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