Primeira morte por subvariante da Ômicron é confirmada em São Paulo
As secretarias municipal e estadual de Saúde de São Paulo confirmaram hoje (8) dois casos da subvariante BQ.1 da ômicron, variante do coronavírus, na capital paulista. Um dos pacientes morreu no dia 17 de outubro.
A vítima é uma mulher de 72 anos, que sofria de diversas comorbidades e fazia parte do grupo de risco para a doença. Ela ficou internada no Hospital São Paulo de 10 a 17 de outubro. Também enfrentava problemas cardíacos e úlceras infectadas.
Apesar de a internação ter acontecido na capital, ela era moradora da cidade de Diadema, na região metropolitana.
O Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde coletou exames na capital até o início de outubro.
O outro caso se deu em um homem de 61 anos, com início de sintomas no dia 7 de outubro. Ele cumpriu isolamento e não teve mais complicações.
No Brasil, o primeiro caso se deu no estado do Amazonas, mas já há registros no Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul.
Esta subvariante da ômicron tem sido registrada em muitos casos da Europa e dos Estados Unidos. Ainda não há informações se a BQ.1 é mais letal ou transmissível.
As orientações para se evitar o contágio são as mesmas para as outras variantes: manter as mãos higienizadas, uso de máscaras em ambientes de grande circulação de pessoas e pouca circulação de ar e manter a vacinação em dia.
Sobre o último ponto, o secretário de Estado da Saúde de São Paulo, Jean Gorinchteyn, disse ser fundamental tomar a quarta dose para estar melhor protegido contra as novas variantes e o possível aumento de casos que tem sido previsto.
"Tivemos muitos pacientes que deixaram de fazer a 4ª dose e, dessa forma, não estão idealmente protegidos, principalmente em relação às novas variantes. Atualizar a sua condição vacinal é a melhor forma de proteção da covid e de suas variantes", alertou Gorinchteyn, secretário e médico infectologista.
* Com informações de Estadão Conteúdo
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