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Covid: Média de mortes fica em 34, menor patamar desde 1º de abril de 2020

Mais de 688 mil brasileiros morreram em decorrência da covid-19 - Werther Santana/Eestadão Conteúdo
Mais de 688 mil brasileiros morreram em decorrência da covid-19 Imagem: Werther Santana/Eestadão Conteúdo
Beatriz Gomes, Ricardo Espina e Hygino Vasconcellos

Do UOL, em São Paulo e colaboração para o UOL, em São Paulo e em Balneário Camboriú (SC)

07/11/2022 18h05Atualizada em 08/11/2022 20h22

O Brasil registrou 19 novas mortes em decorrência da covid-19 nas últimas 24 horas. Com isso, a média móvel de mortes ficou em 34, menor patamar desde 1º de abril de 2020, segundo dados do consórcio de veículos de imprensa, do qual o UOL faz parte.

A média móvel é calculada a partir da quantidade de ocorrências dos últimos sete dias. O indicador é considerado por especialistas como a forma mais eficaz de medir a evolução da doença.

Em queda há seis dias, a média móvel de mortes no Brasil apresentou variação de -43%. A tendência de queda se repetiu em quatro regiões do país: Centro-Oeste (-61%), Nordeste (-76%), Norte (-27%) e Sudeste (-21%). A exceção foi a região Sul, com estabilidade (9%).

Alagoas, Amapá, Distrito Federal, Goiás, Maranhão, Paraíba, Paraná, Rondônia, Roraima, Rio Grande do Sul e Santa Catarina não registraram mortes nesta segunda-feira (7).

Desde o início da pandemia, foram 688.444 mortes causadas pela doença.

As Secretarias de Saúde do Acre e Ceará atualizam os dados da doença apenas uma vez por semana (às sextas-feiras), bem como o Piauí, que repassa os dados às terças-feiras.

Nas últimas 24 horas, o Brasil teve ainda 4.639 novos casos de covid-19. Ao todo, são 34.897.510 testes positivos notificados desde março de 2020. Maranhão e Paraíba não apontaram nenhum caso hoje.

Já o Mato Grosso do Sul e Sergipe não registraram mortes nem casos nesta segunda-feira (7). O Mato Grosso não atualizou nenhum dado da pandemia.

A média móvel de casos ficou em 3.874 e registrou queda (-25%), o que foi acompanhado em quatro regiões: Centro-Oeste (-29%), Nordeste (-28%), Norte (-19%) e Sudeste (-25%). Apenas o Sul teve estabilidade, de 14%.

Veja a situação da média móvel de mortes por estado e no Distrito Federal

Região Sudeste

  • Espírito Santo: alta (150%)
  • Minas Gerais: queda (-64%)
  • Rio de Janeiro: queda (-53%)
  • São Paulo: estabilidade (2%)

Região Norte

  • Acre: não divulgou dados hoje
  • Amazonas: queda (-57%)
  • Amapá: estabilidade (0%)
  • Pará: estabilidade (0%)
  • Rondônia: estabilidade (0%)
  • Roraima: estabilidade (0%)
  • Tocantins: estabilidade (0%)

Região Nordeste

  • Alagoas: estabilidade (0%)
  • Bahia: queda (-77%)
  • Ceará: não divulgou dados hoje
  • Maranhão: estabilidade (0%)
  • Paraíba: queda (-100%)
  • Pernambuco: queda (-73%)
  • Piauí: não divulgou dados hoje
  • Rio Grande do Norte: queda (-50%)
  • Sergipe: não atualizou os dados hoje

Região Centro-Oeste

  • Distrito Federal: estabilidade (0%)
  • Goiás: queda (-67%)
  • Mato Grosso: não atualizou os dados hoje
  • Mato Grosso do Sul: não atualizou os dados hoje

Região Sul

  • Paraná: queda (-65%)
  • Rio Grande do Sul: queda (-38%)
  • Santa Catarina: queda (-157%)

Dados do governo

O Ministério da Saúde informou hoje (7) que o Brasil registrou 47 novas mortes provocadas pela covid-19 nas últimas 24 horas. Desde o início da pandemia, houve 688.395 óbitos causados pela doença em todo o país.

Pelos dados da pasta, houve 4.042 casos confirmados de covid-19 entre ontem e hoje no Brasil, elevando o total de infectados para 34.855.492 desde março de 2020.

De acordo com o governo federal, houve 34.085.759 casos recuperados da doença até agora, com outros 81.338 em acompanhamento.

Veículos se unem pela informação

Em resposta à decisão do governo Jair Bolsonaro de restringir o acesso a dados sobre a pandemia de covid-19, os veículos de comunicação UOL, O Estado de S. Paulo, Folha de S.Paulo, O Globo, g1 e Extra formaram um consórcio para trabalhar de forma colaborativa para buscar as informações necessárias diretamente nas secretarias estaduais de Saúde das 27 unidades da Federação.

O governo federal, por meio do Ministério da Saúde, deveria ser a fonte natural desses números, mas atitudes de autoridades e do próprio presidente durante a pandemia colocam em dúvida a disponibilidade dos dados e sua precisão.