Com 951 mortes, Brasil atinge maior número de óbitos por dengue desde 2019
Do UOL, em São Paulo
18/11/2022 10h11Atualizada em 18/11/2022 10h25
O Brasil registra 951 mortes pela dengue desde o início do ano até 15 de novembro, o maior número desde 2019, segundo o último boletim epidemiológico de arboviroses do Ministério da Saúde. Naquele ano inteiro, 840 pessoas vieram a óbito por conta da doença. Nos anos seguintes, as mortes foram 574 (2020) e 244 (2021).
Segundo o documento, divulgado na quarta-feira (16), os casos prováveis da doença em 2022 são 1.376.536 até agora. Na comparação com 2019, houve redução de 7,8% de casos registrados para o mesmo período analisado. Quando comparado com o ano de 2021, houve um aumento de 180,5%.
Este ano, os dados do Ministério da Saúde apontam que o maior número de óbitos foram em São Paulo (274), Goiás (142), Paraná (107), Santa Catarina (88) e Rio Grande do Sul (66). Outras 114 mortes ainda estão em investigação.
A região Centro-Oeste apresentou a maior taxa de incidência de dengue, medida através do número de casos a cada 100 mil habitantes. Veja a seguir os dados por região:
- Centro-Oeste: 1.951,7 casos/100 mil habitantes
- Sul: 1.036,2 casos/100 mil habitantes
- Sudeste: 502,8 casos/100 mil habitantes
- Nordeste: 415,9 casos/100 mil habitantes
- Norte: 237,3 casos/100 mil habitantes
Os municípios que apresentaram os maiores registros de casos prováveis de dengue até a respectiva semana foram as seguintes:
- Brasília (DF): 65.699 (2.123,2/100 mil habitantes)
- Goiânia (GO): 53.281 (3.425,1/100 mil habitantes)
- Aparecida de Goiânia (GO): 24.122 (4.008,0/100 mil habitantes)
- Joinville (SC): 21.318 (3.525,3/100 mil habitantes)
- Araraquara (SP): 21.056 (8.753,6/100 mil habitantes)
- São José do Rio Preto (SP): 19.260 (4.105,1/100 mil habitantes)
Ações para combate ao mosquito. Ações simples podem ajudar no combate ado mosquito Aedes aegypti e o segredo está nos cuidados com os diferentes ambientes, principalmente no quintal de casa. Toda comunidade precisa estar ciente que é papel de todos evitar a proliferação do Aedes aegypti.
Entre as medidas que podem ser adotadas estão: evitar água parada em pequenos objetos, pneus, garrafas e vasos de planta; manter a caixa d'água sempre fechada e realizar limpezas periódicas; vedar poços e cisternas; descartar o lixo de forma adequada.