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Covid: SP e Rio começam a vacinar crianças de até 2 anos com comorbidades

Prefeitura de SP e Prefeitura do RJ começam a vacinar hoje crianças de seis meses a dois anos com comorbidades; também recebem a 1ª dose crianças com deficiência permanente, indígenas e imunossuprimidas - iStock
Prefeitura de SP e Prefeitura do RJ começam a vacinar hoje crianças de seis meses a dois anos com comorbidades; também recebem a 1ª dose crianças com deficiência permanente, indígenas e imunossuprimidas Imagem: iStock

Do UOL, em São Paulo

17/11/2022 07h05Atualizada em 17/11/2022 11h05

As prefeituras de São Paulo e Rio de Janeiro começam a vacinar hoje crianças de seis meses a dois anos, 11 meses e 29 dias com comorbidades. Crianças com deficiência permanente, indígenas e imunossuprimidas também podem receber a primeira dose da vacina pediátrica da Pfizer.

A Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) aprovou em setembro a ampliação do uso da vacina da Pfizer para crianças a partir de seis meses. É a única vacina aprovada para imunização desta faixa etária.

A vacinação coloca como prioridade crianças com comorbidades, deficiência, imunossuprimidas e indígenas porque não há doses suficientes. Segundo levantamento da Seade (Fundação Sistema Estadual de Análise de Dados), a cidade de São Paulo tem 367.439 crianças entre seis meses e dois anos, mas o estado recebeu apenas 206 mil doses da Pfizer pediátrica.

Seriam necessárias 615 mil doses para completar o esquema vacinal de crianças com pelo menos uma comorbidade no estado de São Paulo.

O Ministério da Saúde começou a distribuir as doses quase dois meses após a aprovação da Anvisa. Desde a chegada do lote de 1 milhão de doses ao Brasil, foram mais 14 dias até a distribuição das vacinas aos estados. A demora preocupa pais e especialistas.

O esquema vacinal será de três doses. A segunda aplicação deve ocorrer com intervalo de quatro semanas (28 dias) da primeira dose, e a terceira deve ser administrada oito semanas (56 dias) após a segunda dose.

De acordo com o Ministério da Saúde, a Pfizer infantil pode ser aplicada simultaneamente com as demais vacinas do Calendário Nacional de Vacinação.

SP: crianças sem comorbidades podem se cadastrar na xepa. A Prefeitura de São Paulo abriu ontem (16) o cadastro da chamada "xepa da vacina" contra covid-19 para crianças de seis meses a dois anos. A xepa é uma estratégia para aproveitar doses de vacina que seriam descartadas nas UBSs (Unidade Básica de Saúde).

Com a xepa, pais e responsáveis podem cadastrar crianças sem comorbidade para receberem a vacina no fim do dia.

Cada frasco da vacina da Pfizer tem 10 doses e o prazo de utilização é de 12 horas. Caso não sejam utilizados, a vacina é descartada.

Como se cadastrar na xepa? Segundo a Prefeitura de São Paulo, o responsável deve inscrever o nome da criança na UBS mais próxima de casa e apresentar um comprovante de endereço. A lista completa das unidades de saúde pode ser acessada em https://prefeitura.sp.gov.br/vacinasampa.

Caso haja alguma dose remanescente no fim do expediente, a equipe entrará em contato por telefone. As crianças devem estar acompanhadas pelos pais ou responsáveis no ato da vacinação. É preciso apresentar documento de identificação e caderneta de vacinação.

No caso de crianças com comorbidades, é necessário apresentar comprovantes de condição de risco, ou seja, receitas, relatórios ou outro documento que atestem a condição. Os documentos devem conter a identificação da criança, carimbo do médico com o número do registro no CRM (Conselho Regional de Medicina) e estar dentro da validade.