Após explosão de casos, São Paulo decreta estado de emergência para dengue
O governo de São Paulo decidiu decretar, nesta terça-feira (5), estado de emergência para a dengue, após explosão de casos da doença e pelo menos 31 mortes confirmadas.
O que aconteceu
Decisão foi tomada pelo COE (Centro de Operações de Emergências) de combate ao Aedes aegypti, da Secretaria Estadual de Saúde. Medida ocorre após o estado registrar 300 casos confirmados de dengue para cada 100 mil habitantes.
Ao decretar estado de emergência, o governo poderá destinar recursos para combater o mosquito sem que haja necessidade de licitação. Nessa situação, as compras do governo podem dar mais celeridade nas medidas a serem adotadas.
São Paulo também enviou plano de emergência ao Ministério da Saúde. "A gente envia esse plano, e o ministério faz uma análise dele. Com base nessa análise é que ele vai liberar o valor que vai ser repassado [...] A gente tentou fazer vários simulados e exercícios, mas não temos esse valor fechado ainda", disse a Regiane de Paula, coordenadora em saúde da Coordenadoria de Controle de Doenças.
Em 2024, São Paulo já confirmou 31 mortes provocadas pela dengue e investiga outros 122 óbitos. Até o momento, foram registrados mais de 138 mil casos da doença no estado.
Anteriormente, o governo estadual destinou R$ 200 milhões do tesouro para os 645 municípios paulistas para o enfrentamento da doença.
Com os casos crescentes de dengue em todo o país, o governo federal iniciou a vacinação contra a doença no mês passado — até o momento, 16 municípios paulistas estão imunizando público-alvo, que são menores da faixa etária entre 10 e 14 anos.
Veja onde foram confirmados óbitos da dengue em SP: Bebedouro (1), Bariri (2), Bauru (1), Pederneiras (2), Bragança Paulista (1), Campinas (1), São Paulo (2), Franca (1), Restinga (1), Marília (3), Guarulhos (3), Suzano (1), Batatais (1), Ribeirão Preto (2), Serrana (1), Mauá (1), Parisi (1), Votuporanga (1), Pindamonhangaba (2), Taubaté (2) e Tremembé (1).
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