Teich exonera servidores e muda equipe do Ministério da Saúde em meio à epidemia
O ministro da Saúde, Nelson Teich, exonerou nesta quinta-feira 13 servidores do ministério contratados na gestão anterior, dando sequência a mudanças iniciadas nesta semana com a demissão de outros cinco nomes, em meio ao avanço da epidemia de Covid-19 pelo país.
Entre os demitidos nesta quinta estão diretores de departamento e programas da Secretaria de Vigilância em Saúde, como o coordenador-geral de emergências e Saúde Pública, Rodrigo Lins Frutuoso. As exonerações foram publicadas no Diário Oficial da União, sem indicar os substitutos ainda.
Na segunda-feira, Teich exonerou o secretário de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos, Denizar Vianna; o deputado José Carlos Aleluia, assessor especial do ex-ministro Luiz Henrique Mandetta, e outros servidores do gabinete.
Vianna, no entanto, deve permanecer no ministério como assessor de Teich, conforme anunciado anteriormente pelo ministro — apesar de ainda não ter sido nomeado oficialmente.
Parte do ministério está sendo ocupado por militares. Além do secretário-executivo, general Eduardo Pazuello, na quarta-feira outros quatro militares do Exército foram designados para ocupar cargos ligados à secretaria.
Entre eles, o tenente-coronel Marcelo Blanco Duarte, que será assessor de Logística, e o tenente-coronel Paulo Guilherme Ribeiro Fernandes, coordenador-geral de Planejamento.
Dos cargos de segundo escalão, saíram até agora apenas João Gabbardo, secretário-executivo de Mandetta, substituído por Pazuello, e Denizar Vianna. O professor da Universidade Federal do Rio de Janeiro Antonio Carlos Campos de Carvalho foi nomeado para o posto de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos.
O secretário de Vigilância em Saúde, Wanderson de Oliveira —principal nome no combate à epidemia de coronavírus— continua no cargo, apesar de ter avisado anteriormente que sairia. Wanderson afirmou nesta semana que Teich decidiu mantê-lo no cargo, em meio a especulações sobre uma possível substituição por decisão política do presidente Jair Bolsonaro.
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.