Libertada na Colômbia jornalista espanhola em poder da guerrilha ELN
Bogotá, 27 Mai 2016 (AFP) - A jornalista espanhola Salud Hernández, desaparecida desde sábado no nordeste da Colômbia e que estava em poder da guerrilha ELN, foi libertada nesta sexta-feira, anunciou uma fonte da Igreja.
"Está confirmado que foi libertada", declarou à emissora TV Caracol o arcebispo de Ocaña, Gabriel Villa. "Foi entregue e está livre neste momento", acrescentou o religioso, assegurando ter falado por telefone com Hernández, colaboradora do jornal espanhol El Mundo e colunista do colombiano El Tiempo.
Em declarações à TV Caracol, Hernández disse estar muito bem e agradeceu à Igreja Católica por facilitar seu retorno à liberdade.
"Estou muito bem. Muitíssimo obrigada à Igreja católica, muitíssimo obrigado a todos os colegas", disse a jornalista, em declarações à emissora na região de Catatumbo (nordeste).
"Foi tudo muito rápido, o que acontece é que a volta não é tão rápida porque, como sabemos, as estradas desta Colômbia rural, bem, são um desastre", acrescentou.
A respeito de Diego D'Pablos e Carlos Melo, repórter e cinegrafista da emissora local RCN, os outros dois jornalistas nas mãos da guerrilha ELN, Hernández anunciou que "vai ser muito rápida também a libertação".
D'Pablos e Melo foram levados na segunda-feira por homens armados não identificados no município de El Tarra, quando cobriam o desaparecimento de Hernández.
"Disseram para as famílias deles que saibam que entre hoje e manhã também estarão em liberdade", disse a jornalista, residente na Colômbia desde o fim dos anos 1990 e que também tem nacionalidade colombiana.
Após falar com Hernández, Andrés Mompotes, vice-diretor de El Tiempo, disse à AFP que a jornalista estava viajando em um veículo da Igreja.
O Exército de Libertação Nacional (ELN, guevarista), que no fim de março anunciou o lançamento em breve de diálogos de paz formais com o governo, cujo início está condicionado ao fim da prática de sequestro, não assumiu o sequestro dos jornalistas.
No entanto, o governo de Juan Manuel Santos responsabilizou esta guerrilha por manter em seu poder os comunicadores, e a própria Hernández o confirmou, sem dar maiores detalhes do ocorrido.
A Colômbia vive um conflito armado de mais de meio século, que abarca guerrilhas, paramilitares, grupos de narcotraficantes e forças do Estado, que já deixou 260.000 mortos, 45.000 desaparecidos e 6,8 milhões de deslocados.
"Está confirmado que foi libertada", declarou à emissora TV Caracol o arcebispo de Ocaña, Gabriel Villa. "Foi entregue e está livre neste momento", acrescentou o religioso, assegurando ter falado por telefone com Hernández, colaboradora do jornal espanhol El Mundo e colunista do colombiano El Tiempo.
Em declarações à TV Caracol, Hernández disse estar muito bem e agradeceu à Igreja Católica por facilitar seu retorno à liberdade.
"Estou muito bem. Muitíssimo obrigada à Igreja católica, muitíssimo obrigado a todos os colegas", disse a jornalista, em declarações à emissora na região de Catatumbo (nordeste).
"Foi tudo muito rápido, o que acontece é que a volta não é tão rápida porque, como sabemos, as estradas desta Colômbia rural, bem, são um desastre", acrescentou.
A respeito de Diego D'Pablos e Carlos Melo, repórter e cinegrafista da emissora local RCN, os outros dois jornalistas nas mãos da guerrilha ELN, Hernández anunciou que "vai ser muito rápida também a libertação".
D'Pablos e Melo foram levados na segunda-feira por homens armados não identificados no município de El Tarra, quando cobriam o desaparecimento de Hernández.
"Disseram para as famílias deles que saibam que entre hoje e manhã também estarão em liberdade", disse a jornalista, residente na Colômbia desde o fim dos anos 1990 e que também tem nacionalidade colombiana.
Após falar com Hernández, Andrés Mompotes, vice-diretor de El Tiempo, disse à AFP que a jornalista estava viajando em um veículo da Igreja.
O Exército de Libertação Nacional (ELN, guevarista), que no fim de março anunciou o lançamento em breve de diálogos de paz formais com o governo, cujo início está condicionado ao fim da prática de sequestro, não assumiu o sequestro dos jornalistas.
No entanto, o governo de Juan Manuel Santos responsabilizou esta guerrilha por manter em seu poder os comunicadores, e a própria Hernández o confirmou, sem dar maiores detalhes do ocorrido.
A Colômbia vive um conflito armado de mais de meio século, que abarca guerrilhas, paramilitares, grupos de narcotraficantes e forças do Estado, que já deixou 260.000 mortos, 45.000 desaparecidos e 6,8 milhões de deslocados.
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