Ban Ki-moon pede paz negociada no Iêmen, em meio a escalada bélica
Cidade do Kuwait, 26 Jun 2016 (AFP) - O secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, pediu neste domingo que aceitem um plano de paz no Iêmen, país mais pobre da Península Arábica, onde acontece uma intensificação dos combates.
Ban fez esse pedido do Kuwait, onde há dois meses acontecem as negociações de paz sob os auspícios de seu enviado especial Ismail Ould Cheikh Ahmed.
Na guerra que estourou há mais de um ano no Iêmen, as forças leais ao presidente Abd Rabo Mansur Hadi, apoiadas por uma coalizão liderada pela Arábia Saudita, enfrentam os rebeldes xiitas huthis, leais ao ex-presidente Ali Abdala Saleh e acusados de ter vínculos com o Irã.
"Pedi às duas delegações que trabalhem seriamente com meu enviado especial para acordar um plano de princípios e chegar rapidamente a um acordo global", disse Ban em sessão plenária dos negociadores.
O plano do enviado propõe a formação de um governo de unidade nacional e o desarmamento dos insurgentes.
As discussões começaram em 21 de abril no Kuwait, sem qualquer resultado até o momento.
O conflito deixou desde o início da intervenção árabe em março de 2015 mais de 6.400 mortos, 30.000 feridos e 2,8 milhões de deslocados.
Apesar dos contatos e do cessar-fogo decretado pela ONU em 11 de abril, o país enfrenta uma nova escalada.
Ao menos 41 pessoas morreram desde sábado no sul do Iêmen e nos arredores de Sanaa, capital, informaram fontes neste domingo.
Os rebeldes voltaram a se apoderar no domingo pela manhã de três posições governamentais em Kirsh e Qubaita, na província de Lahj (sul).
A aeronáutica da coalizão árabe respondeu bombardeando posições dos huthis, matando 11 milicianos, segundo as mesmas fontes.
Cinco rebeldes e nove soldados morreram na província vizinha de Taez.
Em Nahm, nordeste de Sanaa, as forças governamentais reagiram a um ataque contra um importante campo militar, segundo as mesmas fonte. Nove rebeldes e sete insurgentes morreram nesses enfrentamentos.
Ban fez esse pedido do Kuwait, onde há dois meses acontecem as negociações de paz sob os auspícios de seu enviado especial Ismail Ould Cheikh Ahmed.
Na guerra que estourou há mais de um ano no Iêmen, as forças leais ao presidente Abd Rabo Mansur Hadi, apoiadas por uma coalizão liderada pela Arábia Saudita, enfrentam os rebeldes xiitas huthis, leais ao ex-presidente Ali Abdala Saleh e acusados de ter vínculos com o Irã.
"Pedi às duas delegações que trabalhem seriamente com meu enviado especial para acordar um plano de princípios e chegar rapidamente a um acordo global", disse Ban em sessão plenária dos negociadores.
O plano do enviado propõe a formação de um governo de unidade nacional e o desarmamento dos insurgentes.
As discussões começaram em 21 de abril no Kuwait, sem qualquer resultado até o momento.
O conflito deixou desde o início da intervenção árabe em março de 2015 mais de 6.400 mortos, 30.000 feridos e 2,8 milhões de deslocados.
Apesar dos contatos e do cessar-fogo decretado pela ONU em 11 de abril, o país enfrenta uma nova escalada.
Ao menos 41 pessoas morreram desde sábado no sul do Iêmen e nos arredores de Sanaa, capital, informaram fontes neste domingo.
Os rebeldes voltaram a se apoderar no domingo pela manhã de três posições governamentais em Kirsh e Qubaita, na província de Lahj (sul).
A aeronáutica da coalizão árabe respondeu bombardeando posições dos huthis, matando 11 milicianos, segundo as mesmas fontes.
Cinco rebeldes e nove soldados morreram na província vizinha de Taez.
Em Nahm, nordeste de Sanaa, as forças governamentais reagiram a um ataque contra um importante campo militar, segundo as mesmas fonte. Nove rebeldes e sete insurgentes morreram nesses enfrentamentos.
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