Frontex denuncia aumento de travessias de migrantes a partir do Egito
Berlim, 28 Jun 2016 (AFP) - Atualmente o Egito "também começa a ser um país de saída" de migrantes rumo à Europa através do mar Mediterrâneo, denunciou nesta terça-feira o diretor da Frontex, Fabrice Leggeri, em uma entrevista ao grupo de imprensa alemão Funke.
"Neste ano, o número é de 1.000 travessias em barcos de traficantes de pessoas do Egito à Itália. E esta rota cresce", explicou.
Leggeri advertiu que este trajeto é "muito perigoso".
"A viagem dura normalmente mais de dez dias. Há poucos barcos nesta rota que possam salvar imigrantes em barcos que naufragam", destacou.
Desde o início da primavera, um número crescente de barcos de pesca provenientes do Egito com centenas de pessoas a bordo foram resgatados. Segundo o Alto Comissariado da ONU para os Refugiados (ACNUR), estas embarcações representam cerca de 10% das chegadas.
Leggeri também confirmou que desde o encerramento da rota dos Bálcãs aos migrantes, as saídas eram realizadas a partir da costa do norte da África, em particular da Líbia, à Itália. "A rota mediterrânea central nunca esteve tão movimentada", segundo ele. "Há até 14 vezes mais refugiados que chegam à Itália a partir da Líbia que à Grécia a partir da Turquia", indicou.
Mais de 10.000 migrantes perderam a vida no Mediterrâneo tentando chegar à Europa desde 2014, mais de 2.800 deles morreram desde o início de 2016, indicou o ACNUR no início de junho.
"Neste ano, o número é de 1.000 travessias em barcos de traficantes de pessoas do Egito à Itália. E esta rota cresce", explicou.
Leggeri advertiu que este trajeto é "muito perigoso".
"A viagem dura normalmente mais de dez dias. Há poucos barcos nesta rota que possam salvar imigrantes em barcos que naufragam", destacou.
Desde o início da primavera, um número crescente de barcos de pesca provenientes do Egito com centenas de pessoas a bordo foram resgatados. Segundo o Alto Comissariado da ONU para os Refugiados (ACNUR), estas embarcações representam cerca de 10% das chegadas.
Leggeri também confirmou que desde o encerramento da rota dos Bálcãs aos migrantes, as saídas eram realizadas a partir da costa do norte da África, em particular da Líbia, à Itália. "A rota mediterrânea central nunca esteve tão movimentada", segundo ele. "Há até 14 vezes mais refugiados que chegam à Itália a partir da Líbia que à Grécia a partir da Turquia", indicou.
Mais de 10.000 migrantes perderam a vida no Mediterrâneo tentando chegar à Europa desde 2014, mais de 2.800 deles morreram desde o início de 2016, indicou o ACNUR no início de junho.
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