Presidente egípcio incentiva religiosos a lutarem contra o extremismo
Cairo, 29 Jun 2016 (AFP) - O presidente egípcio, Abdel Fattah al-Sissi, chamou os dignitários religiosos para que "corrijam" os discursos sobre o Islã para ajudar na luta contra os extremistas.
Sissi, que falava para os dignitários religiosos muçulmanos em um discurso transmitido pela televisão, considera o extremismo do islamismo uma ameaça maior para os países do Oriente Médio, entre eles o Egito, afetado por vários atentados de radicais nos últimos dias.
Jovens estudiosos muçulmanos atribuem de maneira errônea feitos e atos ao profeta Maomé, e poucos esforços foram realizados para lutar contra a ideologia dos extremistas, disse Sissi.
"Peço aos religiosos de al-Azhar (a mais alta instituição do Islã sunita com sede no Cairo) que continuem os esforços dignos de elogios para corrigir os discursos religiosos e esclarecer a verdadeira essência do Islã, que prega a tolerância e a compaixão", acrescentou Sissi.
O presidente egípcio lamentou que o Oriente Médio esteja atrasado em matéria de direitos humanos.
"Somos a nação mais tolerante que mais respeita as mulheres?", perguntou ao se referir aos países muçulmanos.
O ex-chefe do exército foi eleito presidente em 2014, um ano depois de ter destituído Mohamed Mursi, da Irmandade Muçulmana, organização classificada de "terrorista" pelo Cairo, mas que desmente ter recorrido à violência.
Sissi se apresenta desde então como um dos comandantes da luta anti-terrorista, e muitos países ocidentais o enxergam como um aliado nesse combate, especialmente contra o grupo extremista Estado Islâmico (EI).
O braço egípcio do EI atua particularmente na península do Sinai (leste), onde matou centenas de membros das forças de segurança.
Os opositores de Sissi o acusam, bem como seus serviços de segurança, de ter cometido graves violações dos direitos humanos.
Sissi, que falava para os dignitários religiosos muçulmanos em um discurso transmitido pela televisão, considera o extremismo do islamismo uma ameaça maior para os países do Oriente Médio, entre eles o Egito, afetado por vários atentados de radicais nos últimos dias.
Jovens estudiosos muçulmanos atribuem de maneira errônea feitos e atos ao profeta Maomé, e poucos esforços foram realizados para lutar contra a ideologia dos extremistas, disse Sissi.
"Peço aos religiosos de al-Azhar (a mais alta instituição do Islã sunita com sede no Cairo) que continuem os esforços dignos de elogios para corrigir os discursos religiosos e esclarecer a verdadeira essência do Islã, que prega a tolerância e a compaixão", acrescentou Sissi.
O presidente egípcio lamentou que o Oriente Médio esteja atrasado em matéria de direitos humanos.
"Somos a nação mais tolerante que mais respeita as mulheres?", perguntou ao se referir aos países muçulmanos.
O ex-chefe do exército foi eleito presidente em 2014, um ano depois de ter destituído Mohamed Mursi, da Irmandade Muçulmana, organização classificada de "terrorista" pelo Cairo, mas que desmente ter recorrido à violência.
Sissi se apresenta desde então como um dos comandantes da luta anti-terrorista, e muitos países ocidentais o enxergam como um aliado nesse combate, especialmente contra o grupo extremista Estado Islâmico (EI).
O braço egípcio do EI atua particularmente na península do Sinai (leste), onde matou centenas de membros das forças de segurança.
Os opositores de Sissi o acusam, bem como seus serviços de segurança, de ter cometido graves violações dos direitos humanos.
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