Supremo do México rejeita projeto que descrimina aborto
México, 29 Jun 2016 (AFP) - A primeira turma da Suprema Corte do México rejeitou nesta quarta-feira um projeto que previa a descriminação do aborto em todo o país, mas reconheceu a necessidade de se analisar a questão e elaborar uma nova legislação.
Por três votos contra um, os ministros rejeitaram o projeto que pretendia declarar inconstitucionais dois artigos do código penal federal que criminalizam o aborto e restringem os casos para a interrupção da gravidez.
O projeto previa entre as causas para o aborto o risco para a saúde da gestante e anulava o artigo que pune com prisão - de seis meses a cinco anos - a mulher que aborte sem autorização legal.
O texto também propunha não reconhecer como aborto a interrupção da gravidez até a 12ª semana de gestação, como já ocorre na capital mexicana.
Os três ministros que votaram contra o projeto reconheceram que o aborto é uma questão no México que deve ser analisada a fundo pelo Supremo, e instruíram um outro ministro, da mesma turma, a elaborar uma nova iniciativa para ser votada nos próximos meses.
Os ministros da primeira turma discutiram o caso de Margarita Pino, que em 2013, com 41 anos e diante de uma gravidez que ameaçava sua saúde, solicitou ao Instituto de Segurança de Serviços Sociais dos Trabalhadores do Estado a interrupção de sua gravidez, o que foi negado.
Por três votos contra um, os ministros rejeitaram o projeto que pretendia declarar inconstitucionais dois artigos do código penal federal que criminalizam o aborto e restringem os casos para a interrupção da gravidez.
O projeto previa entre as causas para o aborto o risco para a saúde da gestante e anulava o artigo que pune com prisão - de seis meses a cinco anos - a mulher que aborte sem autorização legal.
O texto também propunha não reconhecer como aborto a interrupção da gravidez até a 12ª semana de gestação, como já ocorre na capital mexicana.
Os três ministros que votaram contra o projeto reconheceram que o aborto é uma questão no México que deve ser analisada a fundo pelo Supremo, e instruíram um outro ministro, da mesma turma, a elaborar uma nova iniciativa para ser votada nos próximos meses.
Os ministros da primeira turma discutiram o caso de Margarita Pino, que em 2013, com 41 anos e diante de uma gravidez que ameaçava sua saúde, solicitou ao Instituto de Segurança de Serviços Sociais dos Trabalhadores do Estado a interrupção de sua gravidez, o que foi negado.
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.