Mundo é melhor sem Saddam Hussein, defende George W. Bush
Washington, 6 Jul 2016 (AFP) - O ex-presidente americano George W. Bush ainda defende que o mundo está melhor sem Saddam Hussein - declarou ele, após a divulgação de um relatório britânico sobre a guerra do Iraque, iniciada em 2003 sob liderança dos EUA.
"Apesar dos fracassos dos serviços de Inteligência e de outros erros que já reconheceu, o presidente W. Bush continua considerando que o mundo inteiro está melhor sem Saddam Hussein no poder", declarou o porta-voz do ex-presidente, o qual foi responsável pela invasão ao Iraque.
Tem um enorme "reconhecimento da ação e do sacrifício das forças americanas e da coalizão durante a guerra contra o terror", disse o porta-voz Freddy Ford, acrescentando que W. Bush ainda não havia lido o relatório Chilcot divulgado hoje em Londres.
O informe Chilcot faz um balanço demolidor da política do então primeiro-ministro britânico Tony Blair em 2003. O texto diz que a invasão do Iraque foi prematura e mal preparada e sustenta que Blair prometeu ao colega americano que iria segui-lo "acontecesse o que acontecesse".
O ex-primeiro-ministro apresentou suas desculpas pelos erros apontados no informe, mas também defendeu a decisão de ir à guerra no Iraque. Para ele, a invasão fez do mundo um lugar "mais seguro".
O alto escalão do governo Barack Obama evitou comentar a divulgação do relatório britânico. O porta-voz da Casa Branca, Josh Earnest, limitou-se a lembrar que a oposição de Obama à guerra no Iraque é "bem conhecida".
Obama teve "de administrar as consequências dessa catastrófica decisão durante toda sua presidência. Outros presidentes deverão fazer o mesmo (...). É importante que os Estados Unidos (...) aprendam as lições de seus erros passados", completou.
"Apesar dos fracassos dos serviços de Inteligência e de outros erros que já reconheceu, o presidente W. Bush continua considerando que o mundo inteiro está melhor sem Saddam Hussein no poder", declarou o porta-voz do ex-presidente, o qual foi responsável pela invasão ao Iraque.
Tem um enorme "reconhecimento da ação e do sacrifício das forças americanas e da coalizão durante a guerra contra o terror", disse o porta-voz Freddy Ford, acrescentando que W. Bush ainda não havia lido o relatório Chilcot divulgado hoje em Londres.
O informe Chilcot faz um balanço demolidor da política do então primeiro-ministro britânico Tony Blair em 2003. O texto diz que a invasão do Iraque foi prematura e mal preparada e sustenta que Blair prometeu ao colega americano que iria segui-lo "acontecesse o que acontecesse".
O ex-primeiro-ministro apresentou suas desculpas pelos erros apontados no informe, mas também defendeu a decisão de ir à guerra no Iraque. Para ele, a invasão fez do mundo um lugar "mais seguro".
O alto escalão do governo Barack Obama evitou comentar a divulgação do relatório britânico. O porta-voz da Casa Branca, Josh Earnest, limitou-se a lembrar que a oposição de Obama à guerra no Iraque é "bem conhecida".
Obama teve "de administrar as consequências dessa catastrófica decisão durante toda sua presidência. Outros presidentes deverão fazer o mesmo (...). É importante que os Estados Unidos (...) aprendam as lições de seus erros passados", completou.
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