Kuczynski admite diálogo com fujimorismo buscando consenso no Peru
Lima, 11 Jul 2016 (AFP) - O presidente eleito do Peru, Pedro Pablo Kuczynski, admitiu nesta segunda-feira aproximações entre sua equipe e a da poderosa força opositora fujimorista, um dia depois de nomear o chefe de seu gabinete, que buscará consensos para governar o país após disputadas eleições.
"Existem sinais (de aproximações). Têm acontecido reuniões com a líder (Keiko Fujimori), mas não comigo, e sim com as equipes", disse Kuczynski em uma breve conversa telefônica com a AFP.
No domingo, anunciou que o economista e ex-ministro de Economia, Fernando Zavala, irá liderar seu gabinete de ministros a partir de 28 de julho, quando assumirá a presidência. A designação de Zavala como presidente do Conselho de Ministros era segredo até então.
"Temos que falar, os dois, com todas as forças políticas e sobretudo com a Força Popular (fujimorismo, direita) e a Frente Ampla (esquerda)", explicou o presidente eleito, em referência às duas bancadas com maiores presença no Congresso, além do governo.
O apoio do fujimorismo será fundamental para que Kuczynski consiga as reformas necessárias para manter o ritmo de crescimento do PIB peruano, um dos pontos altos da economia da região, assim como para combater a crescente insegurança dos cidadãos, a maior preocupação do povo. Neste dois aspectos, planeja solicitar permissões extraordinárias para legislar e agilizar as medidas.
Em um sinal de que manterá o alinhamento econômico no país, Pedro Pablo Kuczynski anunciou que o atual presidente do Banco Central, Julio Velarde, continuará na função.
Mal ganhou as eleições, ele confirmou o ex-economista do Banco Mundial e do JP, Morgan Alfredo Thorne, como ministro da Economia. "Estamos muito adiantados, na sexta-feira anunciaremos todo o gabinete", afirmou.
Entre as medidas anunciadas estão a diminuição do imposto às vendas de 18% para 15% progressivamente e menores impostos para pequenas e microempresas, que concentra 70% da força de trabalho do país, assim como a criação de 3 milhões de empregos.
"Na parte econômica, para que os efeitos (das medidas) percorram toda a economia levará entre um e dois anos (...) Espero que lembrem de mim como a pessoa que, espero, introduziu o Peru na modernidade", acrescentou.
"Existem sinais (de aproximações). Têm acontecido reuniões com a líder (Keiko Fujimori), mas não comigo, e sim com as equipes", disse Kuczynski em uma breve conversa telefônica com a AFP.
No domingo, anunciou que o economista e ex-ministro de Economia, Fernando Zavala, irá liderar seu gabinete de ministros a partir de 28 de julho, quando assumirá a presidência. A designação de Zavala como presidente do Conselho de Ministros era segredo até então.
"Temos que falar, os dois, com todas as forças políticas e sobretudo com a Força Popular (fujimorismo, direita) e a Frente Ampla (esquerda)", explicou o presidente eleito, em referência às duas bancadas com maiores presença no Congresso, além do governo.
O apoio do fujimorismo será fundamental para que Kuczynski consiga as reformas necessárias para manter o ritmo de crescimento do PIB peruano, um dos pontos altos da economia da região, assim como para combater a crescente insegurança dos cidadãos, a maior preocupação do povo. Neste dois aspectos, planeja solicitar permissões extraordinárias para legislar e agilizar as medidas.
Em um sinal de que manterá o alinhamento econômico no país, Pedro Pablo Kuczynski anunciou que o atual presidente do Banco Central, Julio Velarde, continuará na função.
Mal ganhou as eleições, ele confirmou o ex-economista do Banco Mundial e do JP, Morgan Alfredo Thorne, como ministro da Economia. "Estamos muito adiantados, na sexta-feira anunciaremos todo o gabinete", afirmou.
Entre as medidas anunciadas estão a diminuição do imposto às vendas de 18% para 15% progressivamente e menores impostos para pequenas e microempresas, que concentra 70% da força de trabalho do país, assim como a criação de 3 milhões de empregos.
"Na parte econômica, para que os efeitos (das medidas) percorram toda a economia levará entre um e dois anos (...) Espero que lembrem de mim como a pessoa que, espero, introduziu o Peru na modernidade", acrescentou.
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