Chanceler francês denuncia ataques químicos do governo sírio e pede reunião da ONU
Paris, 25 Ago 2016 (AFP) - A França denunciou nesta quinta-feira a utilização de armas químicas por parte das Forças Armadas sírias e pediu uma reunião do Conselho de Segurança da ONU para que adote "uma reação à altura da gravidade" dos fatos.
"A utilização de armas químicas, que as autoridades sírias se comprometeram a proscrever", revela o "papel esmagador do regime de Damasco na deterioração da situação na Síria", declarou o ministro francês das Relações Exteriores, Jean-Marc Ayrault, em um comunicado divulgado nesta quinta-feira.
O Conselho de Segurança da ONU "deve assumir sua responsabilidade", acrescentou Ayrault.
Na véspera, uma investigação da ONU estabeleceu que as forças do presidente Bashar al-Assad lançaram ao menos dois ataques químicos e que o grupo extremista Estado Islâmico usou gás mostarda como arma, segundo um documento ao qual a AFP teve acesso.
O painel de investigação identificou os autores dos três ataques químicos lançados em 2014 e 2015, mas não pôde tirar conclusões de outros seis casos que foram investigados nos últimos anos.
O painel, chamado Joint Investigative Mechanism (JIM, mecanismo de investigação conjunta) de 24 investigadores encarregados pela ONU, foi criado em agosto de 2015, após ataques com cloro contra três povoados que deixaram 13 mortos.
"A utilização de armas químicas, que as autoridades sírias se comprometeram a proscrever", revela o "papel esmagador do regime de Damasco na deterioração da situação na Síria", declarou o ministro francês das Relações Exteriores, Jean-Marc Ayrault, em um comunicado divulgado nesta quinta-feira.
O Conselho de Segurança da ONU "deve assumir sua responsabilidade", acrescentou Ayrault.
Na véspera, uma investigação da ONU estabeleceu que as forças do presidente Bashar al-Assad lançaram ao menos dois ataques químicos e que o grupo extremista Estado Islâmico usou gás mostarda como arma, segundo um documento ao qual a AFP teve acesso.
O painel de investigação identificou os autores dos três ataques químicos lançados em 2014 e 2015, mas não pôde tirar conclusões de outros seis casos que foram investigados nos últimos anos.
O painel, chamado Joint Investigative Mechanism (JIM, mecanismo de investigação conjunta) de 24 investigadores encarregados pela ONU, foi criado em agosto de 2015, após ataques com cloro contra três povoados que deixaram 13 mortos.
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