Kirchner apoia Dilma e denuncia plano contra governos populares
Buenos Aires, 30 Ago 2016 (AFP) - A ex-presidente argentina Cristina Kirchner manifestou nesta segunda-feira seu apoio à presidente Dilma Rousseff - que enfrenta a fase final do processo de impeachment - com uma "carta urgente à América do Sul" que denuncia uma estratégia contra os governos populares na região.
"É uma estratégia dura e pura para a região contra os governos nacionais, populares e democráticos, e sobre seus líderes políticos", escreve Kirchner, acrescentando que "qualquer coincidência (do que ocorre no Brasil) com o que aconteceu e acontece em nosso país não é casualidade".
A ex-presidente peronista de centro esquerda e aliada de Dilma quando as duas governavam seus respectivos países, publicou nas redes sociais uma carta que lhe enviou ao ex-presidente e "amigo" Luiz Inácio Lula da Silva (2003-2010).
Na longa carta à sua "querida amiga", Lula informa sobre a "gravíssima situação política e institucional que vive Brasil", e afirma que desde a reeleição de Dilma, em 2014, os grupos de poder na oposição "torpedearam de maneira sistemática os esforços do governo para redefinir a política econômica no sentido de resistir ao crescente impacto da crise internacional e recuperar o crescimento sustentável".
"Criaram um clima artificial de beco sem saída político e institucional, com efeitos profundamente nocivos sobre a vida do país", afirma Lula em sua carta, que qualifica o processo de "impeachment de inconstitucional e completamente arbitrário".
Kirchner considera que "trata-se de voltar ao passado de pobreza e mediocridade para as grandes maiorias em benefício do imenso poder econômico de alguns poucos".
"É uma estratégia dura e pura para a região contra os governos nacionais, populares e democráticos, e sobre seus líderes políticos", escreve Kirchner, acrescentando que "qualquer coincidência (do que ocorre no Brasil) com o que aconteceu e acontece em nosso país não é casualidade".
A ex-presidente peronista de centro esquerda e aliada de Dilma quando as duas governavam seus respectivos países, publicou nas redes sociais uma carta que lhe enviou ao ex-presidente e "amigo" Luiz Inácio Lula da Silva (2003-2010).
Na longa carta à sua "querida amiga", Lula informa sobre a "gravíssima situação política e institucional que vive Brasil", e afirma que desde a reeleição de Dilma, em 2014, os grupos de poder na oposição "torpedearam de maneira sistemática os esforços do governo para redefinir a política econômica no sentido de resistir ao crescente impacto da crise internacional e recuperar o crescimento sustentável".
"Criaram um clima artificial de beco sem saída político e institucional, com efeitos profundamente nocivos sobre a vida do país", afirma Lula em sua carta, que qualifica o processo de "impeachment de inconstitucional e completamente arbitrário".
Kirchner considera que "trata-se de voltar ao passado de pobreza e mediocridade para as grandes maiorias em benefício do imenso poder econômico de alguns poucos".
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.