Trump chega ao México para polêmica reunião com Peña Nieto
México, 31 Ago 2016 (AFP) - O candidato republicano à Presidência dos Estados Unidos, Donald Trump, chegou ao México nesta quarta-feira (31) para se reunir com o presidente Enrique Peña Nieto, um encontro duramente criticado pelos mexicanos que desaprovam o discurso xenófobo do magnata nova-iorquino.
Trump desembarcou às 13h09 locais (15h09, horário de Brasília), no hangar presidencial do Aeroporto Internacional da Cidade do México, informou à AFP o porta-voz do terminal aéreo, Santiago Arguero.
Após a aterrissagem, um fotógrafo da AFP observou a decolagem de um helicóptero da Presidência, no qual o magnata teria sido levado para a residência presidencial de Los Pinos. Lá, vai-se reunir com Peña Nieto.
Com esse surpreendente encontro, Trump busca reverter sua desvantagem nas pesquisas de intenção de voto em relação à sua oponente democrata, Hillary Clinton. O candidato tentará mostrar ao eleitorado americano que não é xenófobo, apesar de suas destemperadas declarações contra os imigrantes.
Hillary voltou à carga nesta quarta, durante um discurso em Ohio, reiterando que seu adversário não tem a experiência, nem a personalidade necessárias para assumir o controle da Casa Branca.
"É necessário mais do que tentar apagar um ano de insultos e insinuações com uma visita de não sei quantas horas aos nossos vizinhos antes de voltar para a casa", afirmou.
No início de sua campanha, Trump causou um escândalo regional, ao afirmar que os imigrantes mexicanos são estupradores e traficantes de drogas e que tiram o trabalho de americanos, além de defender a construção de um grande muro ao longo dos mais de 3.000 km de fronteira binacional.
Embora ele tenha amenizado sua postura recentemente, postulando uma política "justa e humana", os mexicanos não esqueceram a dureza de sua retórica. Na Cidade do México, Donald Trump é esperado com manifestações de repúdio.
A visita de Trump ao México acontece no mesmo dia em que ele fará um comício no Arizona, estado na fronteira com o México, e no qual deve falar de sua posição sobre os imigrantes em situação ilegal.
Os Estados Unidos são o principal sócio comercial do México. Estima-se que vivam hoje nos EUA cerca de 11 milhões de pessoas em condição clandestina, a maioria mexicana.
Trump desembarcou às 13h09 locais (15h09, horário de Brasília), no hangar presidencial do Aeroporto Internacional da Cidade do México, informou à AFP o porta-voz do terminal aéreo, Santiago Arguero.
Após a aterrissagem, um fotógrafo da AFP observou a decolagem de um helicóptero da Presidência, no qual o magnata teria sido levado para a residência presidencial de Los Pinos. Lá, vai-se reunir com Peña Nieto.
Com esse surpreendente encontro, Trump busca reverter sua desvantagem nas pesquisas de intenção de voto em relação à sua oponente democrata, Hillary Clinton. O candidato tentará mostrar ao eleitorado americano que não é xenófobo, apesar de suas destemperadas declarações contra os imigrantes.
Hillary voltou à carga nesta quarta, durante um discurso em Ohio, reiterando que seu adversário não tem a experiência, nem a personalidade necessárias para assumir o controle da Casa Branca.
"É necessário mais do que tentar apagar um ano de insultos e insinuações com uma visita de não sei quantas horas aos nossos vizinhos antes de voltar para a casa", afirmou.
No início de sua campanha, Trump causou um escândalo regional, ao afirmar que os imigrantes mexicanos são estupradores e traficantes de drogas e que tiram o trabalho de americanos, além de defender a construção de um grande muro ao longo dos mais de 3.000 km de fronteira binacional.
Embora ele tenha amenizado sua postura recentemente, postulando uma política "justa e humana", os mexicanos não esqueceram a dureza de sua retórica. Na Cidade do México, Donald Trump é esperado com manifestações de repúdio.
A visita de Trump ao México acontece no mesmo dia em que ele fará um comício no Arizona, estado na fronteira com o México, e no qual deve falar de sua posição sobre os imigrantes em situação ilegal.
Os Estados Unidos são o principal sócio comercial do México. Estima-se que vivam hoje nos EUA cerca de 11 milhões de pessoas em condição clandestina, a maioria mexicana.
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.