EUA 'preocupado' com adiamento de referendo na Venezuela
Washington, 23 Set 2016 (AFP) - Washington manifestou sua "preocupação" nesta quinta-feira com o anúncio do poder eleitoral da Venezuela de realizar o referendo revogatório do mandato do presidente Nicolás Maduro apenas em 2017, e defendeu um "diálogo sério" entre governo e oposição.
"Os Estados Unidos estão preocupados com o anúncio de ontem (quarta-feira) do Conselho Nacional Eleitoral da Venezuela de que o processo do referendo revogatório não se completará até 2017", revelou o porta-voz do departamento de Estado John Kirby.
"Esta decisão, as contínuas restrições aos meios de comunicação e outras ações que debilitam a autoridade da Assembleia Nacional privam os cidadãos venezuelanos da oportunidade de desenhar o futuro de seu país".
Kirby exortou o "Executivo da Venezuela a se comprometer com um diálogo sério tanto com a oposição como com os venezuelanos de todo o espectro político".
O organismo eleitoral da Venezuela descartou na quarta-feira que o referendo revogatório do mandato de Maduro possa ser realizado ainda este ano, forçando a oposição a rever sua estratégia de pressão para remover o governo chavista.
A opositora Mesa da Unidade Democrática (MUD) queria que o referendo fosse realizado antes de 10 de janeiro de 2017, situação na qual haveria novas eleições em caso de derrota de Maduro. Depois desse prazo, mesmo com a vitória da oposição, o mandato será concluído pelo vice-presidente.
"Os Estados Unidos estão preocupados com o anúncio de ontem (quarta-feira) do Conselho Nacional Eleitoral da Venezuela de que o processo do referendo revogatório não se completará até 2017", revelou o porta-voz do departamento de Estado John Kirby.
"Esta decisão, as contínuas restrições aos meios de comunicação e outras ações que debilitam a autoridade da Assembleia Nacional privam os cidadãos venezuelanos da oportunidade de desenhar o futuro de seu país".
Kirby exortou o "Executivo da Venezuela a se comprometer com um diálogo sério tanto com a oposição como com os venezuelanos de todo o espectro político".
O organismo eleitoral da Venezuela descartou na quarta-feira que o referendo revogatório do mandato de Maduro possa ser realizado ainda este ano, forçando a oposição a rever sua estratégia de pressão para remover o governo chavista.
A opositora Mesa da Unidade Democrática (MUD) queria que o referendo fosse realizado antes de 10 de janeiro de 2017, situação na qual haveria novas eleições em caso de derrota de Maduro. Depois desse prazo, mesmo com a vitória da oposição, o mandato será concluído pelo vice-presidente.
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