Jordânia censura a imprensa após assassinato de escritor
Amã, 26 Set 2016 (AFP) - A justiça da Jordânia determinou que a imprensa não informe nada sobre a investigação judicial do assassinato do escritor Nahed Hattar, que morreu no domingo diante de um tribunal de Amã no qual seria julgado pela divulgação de uma charge considerada ofensiva ao islã.
A proibição de publicação de qualquer informação sobre o caso pretende preservar o "sigilo da investigação" e envolve tanto a imprensa tradicional como os sites ou as redes sociais, afirmou o ministério da Informação, que divulgou a decis]ao da justiça.
O suspeito pelo assassinato de Nahed Hattar é um jordaniano de 49 anos que foi detido no loal do crime depois de atirar três vezes contra o escritor.
O homem foi indiciado por assassinato com premeditação, ato terrorista que provocou morte e posse ilegal de arma de fogo. As acusações podem resultar em uma condenação à pena de morte.
Nahed Hattar, cristão, havia sido detido em 13 de agosto depois de publicar em sua página do Facebook uma caricatura que fazia piada com os jihadistas do grupo extremista Estado Islâmico (EI).
Na imagem, um jihadista aparece no paraíso, ao lado de duas mulheres, e se dirige a Deus como se este fosse um serviçal. Pede uma taça de vinho e nozes, além de ordenar que mande alguém para limpar seu quarto, antes de advertir que deve bater na porta antes de entrar.
O escritor, um opositor de esquerda também conhecido por respaldar o regime sírio de Bashar al-Assad, havia sido libertado após o pagamento de fiança no início de setembro. O promotor havia determinado a censura à imprensa no caso.
A proibição de publicação de qualquer informação sobre o caso pretende preservar o "sigilo da investigação" e envolve tanto a imprensa tradicional como os sites ou as redes sociais, afirmou o ministério da Informação, que divulgou a decis]ao da justiça.
O suspeito pelo assassinato de Nahed Hattar é um jordaniano de 49 anos que foi detido no loal do crime depois de atirar três vezes contra o escritor.
O homem foi indiciado por assassinato com premeditação, ato terrorista que provocou morte e posse ilegal de arma de fogo. As acusações podem resultar em uma condenação à pena de morte.
Nahed Hattar, cristão, havia sido detido em 13 de agosto depois de publicar em sua página do Facebook uma caricatura que fazia piada com os jihadistas do grupo extremista Estado Islâmico (EI).
Na imagem, um jihadista aparece no paraíso, ao lado de duas mulheres, e se dirige a Deus como se este fosse um serviçal. Pede uma taça de vinho e nozes, além de ordenar que mande alguém para limpar seu quarto, antes de advertir que deve bater na porta antes de entrar.
O escritor, um opositor de esquerda também conhecido por respaldar o regime sírio de Bashar al-Assad, havia sido libertado após o pagamento de fiança no início de setembro. O promotor havia determinado a censura à imprensa no caso.
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