Manifestação no México após dois anos do desaparecimento de 43 estudantes
México, 26 Set 2016 (AFP) - Ao grito de "Vivos os queremos!", milhares de pessoas se manifestavam na Cidade do México nesta segunda-feira, quando completam dois anos do desaparecimento e suposto massacre de 43 estudantes da escola de professores de Ayotzinapa, em Guerrero.
A multidão, com imagens dos estudantes, se concentrou no Paseo de la Reforma para se dirigir ao Zócalo (praça central) da capital.
"Esse maldito governo que até essa data, durante dois anos, nos engana, nos faz ir para lá e para cá, reuniões e não resolve nada", comentou à AFP Margarito Ramírez, pai de Carlos, um dos jovens desaparecidos.
Há dois anos, os 43 estudantes se dirigiram a Iguala, Guerrero, em um ônibus que pretendiam usar para suas mobilizações políticas, mas foram atacados por policiais locais que entregaram ao cartel Guerreros Unidos.
A promotoria defendia a chamada "verdade histórica", segundo a qual os traficantes teriam assassinado os jovens para depois queimar seus corpos na comunidade de Cocula e jogá-los em um rio do local.
Mas um grupo de especialistas da Comissão Interamericana de Direitos Humanos (CIDH) que participou das pesquisas questionou essa versão e agora a procuradoria-geral abriu outras linhas de investigação para procurar os jovens em outros pontos da área onde desapareceram.
"Se eles os têm vivos ou os têm mortos, é o de menos, mas digam onde estão (...)', disse Miguel Mendoza, estudante universitário de 26 anos e que gritava com a multidão "Vivos os levaram, vivos os queremos!".
Em outros pontos do país, principalmente em Guerrero, também ocorreram manifestações em memória dos 43 jovens.
jg-sem/yo/sgf/cb/cc
A multidão, com imagens dos estudantes, se concentrou no Paseo de la Reforma para se dirigir ao Zócalo (praça central) da capital.
"Esse maldito governo que até essa data, durante dois anos, nos engana, nos faz ir para lá e para cá, reuniões e não resolve nada", comentou à AFP Margarito Ramírez, pai de Carlos, um dos jovens desaparecidos.
Há dois anos, os 43 estudantes se dirigiram a Iguala, Guerrero, em um ônibus que pretendiam usar para suas mobilizações políticas, mas foram atacados por policiais locais que entregaram ao cartel Guerreros Unidos.
A promotoria defendia a chamada "verdade histórica", segundo a qual os traficantes teriam assassinado os jovens para depois queimar seus corpos na comunidade de Cocula e jogá-los em um rio do local.
Mas um grupo de especialistas da Comissão Interamericana de Direitos Humanos (CIDH) que participou das pesquisas questionou essa versão e agora a procuradoria-geral abriu outras linhas de investigação para procurar os jovens em outros pontos da área onde desapareceram.
"Se eles os têm vivos ou os têm mortos, é o de menos, mas digam onde estão (...)', disse Miguel Mendoza, estudante universitário de 26 anos e que gritava com a multidão "Vivos os levaram, vivos os queremos!".
Em outros pontos do país, principalmente em Guerrero, também ocorreram manifestações em memória dos 43 jovens.
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