Chefe da Otan diz que ataques em Aleppo são violação do direito internacional
Bratislava, 27 Set 2016 (AFP) - Os ataques na cidade síria de Aleppo constituem uma "violação flagrante do direito internacional", acusou nesta terça-feira o secretário-geral da Otan, Jens Stoltenberg, que convocou a Rússia a fazer "esforços confiáveis" para restaurar a trégua.
"Os chocantes ataques de Aleppo são moralmente inaceitáveis e uma violação flagrante do direito internacional", estimou Stoltenberg, à margem de uma reunião de ministros da Defesa da União Europeia (UE) em Bratislava.
Stoltenberg não identificou o regime sírio ou seu aliado russo como os responsáveis por estes bombardeios dos bairros rebeldes da segunda cidade síria que deixaram dezenas de civis mortos.
Mas esta denúncia é feita depois que as potências ocidentais criticaram ferozmente a Rússia pela violência dos ataques. Os Estados Unidos acusaram Moscou de "barbárie" e a Grã-Bretanha e a França alegaram que eram crimes de guerra.
A Rússia considerou "inaceitável" esta retórica.
Stoltenberg disse que a violência "ressalta a importância de encontrar uma solução diplomática e pacífica para a crise na Síria".
"Junto-me aos apelos da comunidade internacional à Rússia para que faça esforços confiáveis para restaurar a suspensão das hostilidades, que permita a entrada de ajuda humanitária a Aleppo e crie as condições necessárias para que as negociações (de paz) auspiciadas pela ONU sejam retomadas", acrescentou.
mt-agr/pa/jz/ma
"Os chocantes ataques de Aleppo são moralmente inaceitáveis e uma violação flagrante do direito internacional", estimou Stoltenberg, à margem de uma reunião de ministros da Defesa da União Europeia (UE) em Bratislava.
Stoltenberg não identificou o regime sírio ou seu aliado russo como os responsáveis por estes bombardeios dos bairros rebeldes da segunda cidade síria que deixaram dezenas de civis mortos.
Mas esta denúncia é feita depois que as potências ocidentais criticaram ferozmente a Rússia pela violência dos ataques. Os Estados Unidos acusaram Moscou de "barbárie" e a Grã-Bretanha e a França alegaram que eram crimes de guerra.
A Rússia considerou "inaceitável" esta retórica.
Stoltenberg disse que a violência "ressalta a importância de encontrar uma solução diplomática e pacífica para a crise na Síria".
"Junto-me aos apelos da comunidade internacional à Rússia para que faça esforços confiáveis para restaurar a suspensão das hostilidades, que permita a entrada de ajuda humanitária a Aleppo e crie as condições necessárias para que as negociações (de paz) auspiciadas pela ONU sejam retomadas", acrescentou.
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