ONU adverte sobre 'estagnação política' na Líbia e violência contra civis
Genebra, 27 Set 2016 (AFP) - A Líbia se encontra em uma "estagnação política" e vive uma escalada da violência - advertiu nesta terça-feira (27) o enviado especial da ONU para o país, Martin Kobler, que advertiu sobre o impacto nos civis.
Imerso no caos desde a queda de Muamar Kadhafi em 2011, o país vive um conflito interno que abriu espaço para o avanço do grupo Estado Islâmico (EI), estabelecido no país.
O Governo de Unidade Nacional (GUN) apoiado pela ONU e pelo Ocidente conseguiu se estabelecer em Trípoli em março, mas não conseguiu se assentar em relação à autoridade paralela que controla o leste do país.
"Infelizmente, estamos frente a uma estagnação política", disse Kobler durante uma reunião no Conselho de Direitos Humanos da ONU, na Suíça.
"Ao mesmo tempo, na Líbia, estão se desenvolvendo perigosos acontecimentos de tipo militar", completou Kobler, citando a tomada de poços de petróleo pelas milícias do controverso Marshal Khalifa Haftar, que não reconhece o GUN.
O delegado da ONU afirmou que os combates entre as forças que apoiam o GUN e os extremistas do EI "deixaram 699 mortos e milhares de feridos".
Kobler ressaltou que não se pode subestimar os riscos de que ocorram mais tensões na capital.
"O conflito armado múltiplo na Líbia continua tendo um impacto direto sobre a vida dos civis", advertiu Kobler, relatando que, entre 1º de março e 31 de agosto, a ONU documentou 287 agressões a civis, as quais provocaram 141 mortos e 146 feridos.
iw/vl/an/lmm./cc/tt
Imerso no caos desde a queda de Muamar Kadhafi em 2011, o país vive um conflito interno que abriu espaço para o avanço do grupo Estado Islâmico (EI), estabelecido no país.
O Governo de Unidade Nacional (GUN) apoiado pela ONU e pelo Ocidente conseguiu se estabelecer em Trípoli em março, mas não conseguiu se assentar em relação à autoridade paralela que controla o leste do país.
"Infelizmente, estamos frente a uma estagnação política", disse Kobler durante uma reunião no Conselho de Direitos Humanos da ONU, na Suíça.
"Ao mesmo tempo, na Líbia, estão se desenvolvendo perigosos acontecimentos de tipo militar", completou Kobler, citando a tomada de poços de petróleo pelas milícias do controverso Marshal Khalifa Haftar, que não reconhece o GUN.
O delegado da ONU afirmou que os combates entre as forças que apoiam o GUN e os extremistas do EI "deixaram 699 mortos e milhares de feridos".
Kobler ressaltou que não se pode subestimar os riscos de que ocorram mais tensões na capital.
"O conflito armado múltiplo na Líbia continua tendo um impacto direto sobre a vida dos civis", advertiu Kobler, relatando que, entre 1º de março e 31 de agosto, a ONU documentou 287 agressões a civis, as quais provocaram 141 mortos e 146 feridos.
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