Principais agentes que provocam a poluição do ar
Paris, 27 Set 2016 (AFP) - A poluição atmosférica provocada por partículas, o ozônio, o dióxido de nitrogênio ou os metais pesados, procede sobretudo da indústria, da calefação e dos transportes.
Os possíveis efeitos na saúde são múltiplos, incluindo transtornos respiratórios, câncer de pulmão ou acidentes vasculares cerebrais.
Mais que os momentos de máxima contaminação, provocados em parte pelas condições meteorológicas ou o aumento temporário de certas atividades, a poluição crônica é a mais nociva.
- PARTÍCULAS: são matérias microscópicas suspensas no ar. Na cidade, estas partículas mancham as fachadas dos edifícios.
Existem as PM10 (diâmetro inferior a 10 mícrons), procedentes sobretudo dos processos mecânicos como as atividades de construção, e as "partículas finas" (PM 2,5, diâmetro inferior a 2,5 mícrons), que têm como origem a combustão de madeira ou de combustíveis e os vapores industriais.
São consideradas o "agente poluente atmosférico mais nocivo para a saúde humana na Europa", segundo a Agência Europeia do Meio Ambiente (AEMA). Quase 90% dos cidadãos urbanos estão expostos a quantidades superiores aos limites recomendados pela Organização Mundial da Saúde (OMS).
As partículas menores, as mais problemáticas, penetram nas ramificações profundas das vias respiratórias e também no sangue. Além de câncer, podem provocar asma, alergias, doenças respiratórias ou cardiovasculares.
- DIÓXIDO DE NITROGÊNIO: o dióxido de nitrogênio (NO2) se forma nos processos de combustão dos motores de carros, barcos e inclusive de centrais elétricas. Os motores a diesel emitem uma quantidade ainda maior deste agente poluente.
Por estar tão relacionado com os transportes, o dióxido de nitrogênio afeta em cheio as cidades.
Este gás favorece a asma e os transtornos pulmonares nas crianças. De acordo com a OMS, na Europa e na América do Norte se observa atualmente uma associação entre a redução da função pulmonar e as concentrações de NO2.
O NO2 também é o principal agente responsável pela formação de aerossol de nitrato, que representa uma proporção importante das PM 2,5, e de ozônio, na presença dos raios ultravioletas.
- OZÔNIO (O3): este gás surge de reações químicas, sob o efeito do sol, entre vários agentes poluentes como o dióxido de nitrogênio e os compostos orgânicos voláteis (hidrocarbonetos, solventes...).
"O ozônio é um gás potente e agressivo" que, a níveis elevados, "corrói os materiais, os edifícios e os tecidos vivos", afirma a AEMA. No corpo humano provoca uma "inflamação dos pulmões e brônquios".
O transporte rodoviário, a agricultura e a indústria manufatureira são as principais responsáveis pelos agentes poluentes que geram o ozônio.
- OUTROS: o dióxido de enxofre (combustão de carvão e de petróleo) provoca patologias respiratórias. O amoníaco (NH3) está relacionado com as emissões da agricultura.
A indústria também emite metais pesados - chumbo, cádmio, níquel, arsênico, mercúrio - que se acumulam no organismo.
A contaminação do ar interno também é nociva.
Uma morte em cada nove no mundo está relacionada com a poluição atmosférica, destaca a OMS, que constata os avanços na vigilância do fenômeno, mas pede uma "ação rápida".
bur-cho/fp
Os possíveis efeitos na saúde são múltiplos, incluindo transtornos respiratórios, câncer de pulmão ou acidentes vasculares cerebrais.
Mais que os momentos de máxima contaminação, provocados em parte pelas condições meteorológicas ou o aumento temporário de certas atividades, a poluição crônica é a mais nociva.
- PARTÍCULAS: são matérias microscópicas suspensas no ar. Na cidade, estas partículas mancham as fachadas dos edifícios.
Existem as PM10 (diâmetro inferior a 10 mícrons), procedentes sobretudo dos processos mecânicos como as atividades de construção, e as "partículas finas" (PM 2,5, diâmetro inferior a 2,5 mícrons), que têm como origem a combustão de madeira ou de combustíveis e os vapores industriais.
São consideradas o "agente poluente atmosférico mais nocivo para a saúde humana na Europa", segundo a Agência Europeia do Meio Ambiente (AEMA). Quase 90% dos cidadãos urbanos estão expostos a quantidades superiores aos limites recomendados pela Organização Mundial da Saúde (OMS).
As partículas menores, as mais problemáticas, penetram nas ramificações profundas das vias respiratórias e também no sangue. Além de câncer, podem provocar asma, alergias, doenças respiratórias ou cardiovasculares.
- DIÓXIDO DE NITROGÊNIO: o dióxido de nitrogênio (NO2) se forma nos processos de combustão dos motores de carros, barcos e inclusive de centrais elétricas. Os motores a diesel emitem uma quantidade ainda maior deste agente poluente.
Por estar tão relacionado com os transportes, o dióxido de nitrogênio afeta em cheio as cidades.
Este gás favorece a asma e os transtornos pulmonares nas crianças. De acordo com a OMS, na Europa e na América do Norte se observa atualmente uma associação entre a redução da função pulmonar e as concentrações de NO2.
O NO2 também é o principal agente responsável pela formação de aerossol de nitrato, que representa uma proporção importante das PM 2,5, e de ozônio, na presença dos raios ultravioletas.
- OZÔNIO (O3): este gás surge de reações químicas, sob o efeito do sol, entre vários agentes poluentes como o dióxido de nitrogênio e os compostos orgânicos voláteis (hidrocarbonetos, solventes...).
"O ozônio é um gás potente e agressivo" que, a níveis elevados, "corrói os materiais, os edifícios e os tecidos vivos", afirma a AEMA. No corpo humano provoca uma "inflamação dos pulmões e brônquios".
O transporte rodoviário, a agricultura e a indústria manufatureira são as principais responsáveis pelos agentes poluentes que geram o ozônio.
- OUTROS: o dióxido de enxofre (combustão de carvão e de petróleo) provoca patologias respiratórias. O amoníaco (NH3) está relacionado com as emissões da agricultura.
A indústria também emite metais pesados - chumbo, cádmio, níquel, arsênico, mercúrio - que se acumulam no organismo.
A contaminação do ar interno também é nociva.
Uma morte em cada nove no mundo está relacionada com a poluição atmosférica, destaca a OMS, que constata os avanços na vigilância do fenômeno, mas pede uma "ação rápida".
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