Relatório destaca 'fragilidade' no controle de venda de armas nos EUA
Washington, 28 Set 2016 (AFP) - O sistema de controle dos compradores de armas pessoais nos Estados Unidos tem "fragilidades", sobretudo, no que se refere à atualização da base de dados para verificação de antecedentes - apontou (28) um relatório do Serviço de Inspeções do Departamento americano de Justiça, nesta quarta-feira (28).
Segundo uma lei de 1993, um vendedor de armas aprovado pelas autoridades federais deve pedir ao potencial cliente que preencha um formulário e depois envie esses dados por telefone, ou pela Internet, para um organismo nacional especializado.
Esse escritório independente do FBI (a Polícia Federal americana) verifica os antecedentes criminais e psiquiátricos do comprador antes de autorizar a transação. Esses controles são normalmente realizados em poucos minutos, mas podem durar até três dias, caso seja necessário.
O relatório do Departamento de Justiça destaca que "qualquer erro no processo pode ter consequências trágicas, como mostra a chacina na igreja de Charleston em 2015".
Dylan Roof, um supremacista branco que matou a tiros nove fiéis de uma igreja nessa cidade da Carolina do Sul, não deveria, tal como demonstrado em investigação posterior, ter sido autorizado a comprar uma arma. Ele já havia sido preso por posse de drogas.
Na falta de antecedentes criminais, o FBI deixou passar os três dias de prazo máximo que tem para proibir a venda de uma arma a um comprador.
Se o FBI impede alguém de adquirir uma arma, o cliente tem a possibilidade de apelar, e o caso é automaticamente transferido para o Gabinete de Álcool, Tabaco, Armas de Fogo e Explosivos, um poderoso organismo federal, conhecido como ATF.
De acordo com o relatório, porém, o FBI e o ATF divergem sobre a definição de foragido da Justiça. Isso resultou em 2.183 vendas realizadas entre novembro de 1999 e maio de 2015, as quais o FBI acredita que deveriam ter sido bloqueadas.
A cada dia, cerca de 90 pessoas morrem nos Estados Unidos por disparos de armas de fogo.
Segundo uma lei de 1993, um vendedor de armas aprovado pelas autoridades federais deve pedir ao potencial cliente que preencha um formulário e depois envie esses dados por telefone, ou pela Internet, para um organismo nacional especializado.
Esse escritório independente do FBI (a Polícia Federal americana) verifica os antecedentes criminais e psiquiátricos do comprador antes de autorizar a transação. Esses controles são normalmente realizados em poucos minutos, mas podem durar até três dias, caso seja necessário.
O relatório do Departamento de Justiça destaca que "qualquer erro no processo pode ter consequências trágicas, como mostra a chacina na igreja de Charleston em 2015".
Dylan Roof, um supremacista branco que matou a tiros nove fiéis de uma igreja nessa cidade da Carolina do Sul, não deveria, tal como demonstrado em investigação posterior, ter sido autorizado a comprar uma arma. Ele já havia sido preso por posse de drogas.
Na falta de antecedentes criminais, o FBI deixou passar os três dias de prazo máximo que tem para proibir a venda de uma arma a um comprador.
Se o FBI impede alguém de adquirir uma arma, o cliente tem a possibilidade de apelar, e o caso é automaticamente transferido para o Gabinete de Álcool, Tabaco, Armas de Fogo e Explosivos, um poderoso organismo federal, conhecido como ATF.
De acordo com o relatório, porém, o FBI e o ATF divergem sobre a definição de foragido da Justiça. Isso resultou em 2.183 vendas realizadas entre novembro de 1999 e maio de 2015, as quais o FBI acredita que deveriam ter sido bloqueadas.
A cada dia, cerca de 90 pessoas morrem nos Estados Unidos por disparos de armas de fogo.
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