Os 28 países da UE concordam em ratificar o Acordo de Paris sobre o Clima
Bruxelas, 30 Set 2016 (AFP) - Os ministros do Meio Ambiente da União Europeia concordaram nesta sexta-feira em ratificar o Acordo de Paris sobre o Clima, que deverá agora ser aprovado pelo Parlamento europeu antes da ratificação definitiva pelos 28.
"A Cúpula de Bratislava começa a dar seus frutos. Todos os Estados membros deram sua aprovação a uma rápida ratificação do Acordo de Paris pela UE. Aquilo que alguns achavam que era impossível agora é real", enfatizou o presidente do Conselho, Donald Tusk, em seu Twitter.
A UE busca acelerar a ratificação do acordo climático, como já fizeram China e Estados Unidos, para poder influenciar nas primeiras negociações sobre sua aplicação previstas para o Marrocos em novembro.
Por isso, os dirigentes europeus optaram por um procedimento inédito, o da ratificação por parte das instituições do bloco sem esperar o fim dos 28 procedimentos nacionais de ratificação.
Para o comissário europeu de Clima, Miguel Arias Cañete, esta decisão mostra que os países do bloco "adotam um enfoque europeu" na luta contra as mudanças climáticas.
"Estamos chegando a um período crítico para uma ação climática decisiva. E, quando as coisas ficam difíceis, a Europa começa a andar", acrescentou.
No dia 12 de dezembro, 195 países e a UE se comprometeram na conferência do clima de Paris (COP21) a deter o aumento da temperatura do planeta "muito abaixo dos 2ºC" e ajudar economicamente os países mais vulneráveis ao aquecimento global.
Nasceu então o chamado Acordo de Paris, que substituirá a partir de 2020 o atual Protocolo de Kioto. Para sua entrada em vigor, 55 países que representem 55% das emissões de gases de efeito estufa (GEI) devem ratificá-lo.
A primeira condição já foi cumprida e, após o anúncio da Índia de ratificar o texto no dia 2 de outubro, o objetivo de 55% está cada vez mais próximo.
Como indicou a ministra espanhola de Meio Ambiente, Isabel García Tejerina, ao chegar à reunião, a Europa busca ser o "detonador" para que o Acordo de Paris entre em vigor.
Apenas as nações que apresentarem suas ratificações ante as Nações Unidas antes de 7 de outubro terão voz e voto na conferência do clima do Marrocos. Pequim e Washington o fizeram conjuntamente em 3 de outubro.
"A Cúpula de Bratislava começa a dar seus frutos. Todos os Estados membros deram sua aprovação a uma rápida ratificação do Acordo de Paris pela UE. Aquilo que alguns achavam que era impossível agora é real", enfatizou o presidente do Conselho, Donald Tusk, em seu Twitter.
A UE busca acelerar a ratificação do acordo climático, como já fizeram China e Estados Unidos, para poder influenciar nas primeiras negociações sobre sua aplicação previstas para o Marrocos em novembro.
Por isso, os dirigentes europeus optaram por um procedimento inédito, o da ratificação por parte das instituições do bloco sem esperar o fim dos 28 procedimentos nacionais de ratificação.
Para o comissário europeu de Clima, Miguel Arias Cañete, esta decisão mostra que os países do bloco "adotam um enfoque europeu" na luta contra as mudanças climáticas.
"Estamos chegando a um período crítico para uma ação climática decisiva. E, quando as coisas ficam difíceis, a Europa começa a andar", acrescentou.
No dia 12 de dezembro, 195 países e a UE se comprometeram na conferência do clima de Paris (COP21) a deter o aumento da temperatura do planeta "muito abaixo dos 2ºC" e ajudar economicamente os países mais vulneráveis ao aquecimento global.
Nasceu então o chamado Acordo de Paris, que substituirá a partir de 2020 o atual Protocolo de Kioto. Para sua entrada em vigor, 55 países que representem 55% das emissões de gases de efeito estufa (GEI) devem ratificá-lo.
A primeira condição já foi cumprida e, após o anúncio da Índia de ratificar o texto no dia 2 de outubro, o objetivo de 55% está cada vez mais próximo.
Como indicou a ministra espanhola de Meio Ambiente, Isabel García Tejerina, ao chegar à reunião, a Europa busca ser o "detonador" para que o Acordo de Paris entre em vigor.
Apenas as nações que apresentarem suas ratificações ante as Nações Unidas antes de 7 de outubro terão voz e voto na conferência do clima do Marrocos. Pequim e Washington o fizeram conjuntamente em 3 de outubro.
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