Haitianos afetados por furacão vivem em condições 'desumanas' (ONU)
Porto Príncipe, 25 Out 2016 (AFP) - Os haitianos afetados pelo poderoso furacão Matthew vivem em condições "desumanas" em abrigos temporários, três semanas depois da passagem da tempestade, lamentou na terça-feira um especialista independente da ONU para os direitos humanos.
Cerca de 3.000 vítimas do furacão, refugiadas no colégio de Nord Alexis, na cidade de Jeremie, vivem "em condições lamentáveis: sem alimentos, sem acesso a serviços de saúde, sem água potável, sem instalações higiênicas e sanitárias apropriadas", disse o especialista Gustavo Gallon em uma coletiva de imprensa em Porto Príncipe, após visitar este abrigo.
Gallon fez as declarações ao concluir, nesta terça-feira, uma visita de nove dias ao país.
O furacão Matthew arrasou a península sul do Haiti em 4 de outubro, deixando 546 mortos e mais de 175.000 pessoas desabrigadas, segundo o último boletim oficial.
No Nord Alexis, "estas pessoas estão amontoadas em 20 salas do colégio, e têm fome. Há dois bebês que nasceram neste lugar sem assistência ao parto e há cerca de 20 grávidas", afirmou Gallon, um jurista colombiano.
"Todas as pessoas estão afetadas psicologicamente devido ao que aconteceu. (...) Uma jovem me disse: 'todos nos tornamos dontes mentais'. As condições nas que estão essas pessoas são desumanas e deveriam ser resolvidas imediatamente", afirmou Gallon.
Segundo a Proteção Civil do Haiti, o furacão destruiu mais de 770 escolas, e as que ficaram intactas foram ocupadas por milhares de famílias afetadas.
Cerca de 3.000 vítimas do furacão, refugiadas no colégio de Nord Alexis, na cidade de Jeremie, vivem "em condições lamentáveis: sem alimentos, sem acesso a serviços de saúde, sem água potável, sem instalações higiênicas e sanitárias apropriadas", disse o especialista Gustavo Gallon em uma coletiva de imprensa em Porto Príncipe, após visitar este abrigo.
Gallon fez as declarações ao concluir, nesta terça-feira, uma visita de nove dias ao país.
O furacão Matthew arrasou a península sul do Haiti em 4 de outubro, deixando 546 mortos e mais de 175.000 pessoas desabrigadas, segundo o último boletim oficial.
No Nord Alexis, "estas pessoas estão amontoadas em 20 salas do colégio, e têm fome. Há dois bebês que nasceram neste lugar sem assistência ao parto e há cerca de 20 grávidas", afirmou Gallon, um jurista colombiano.
"Todas as pessoas estão afetadas psicologicamente devido ao que aconteceu. (...) Uma jovem me disse: 'todos nos tornamos dontes mentais'. As condições nas que estão essas pessoas são desumanas e deveriam ser resolvidas imediatamente", afirmou Gallon.
Segundo a Proteção Civil do Haiti, o furacão destruiu mais de 770 escolas, e as que ficaram intactas foram ocupadas por milhares de famílias afetadas.
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