Premier de Montenegro renuncia a permanecer à frente do governo
Podgorica, Montenegro, 26 Out 2016 (AFP) - O primeiro-ministro de Montenegro, Milo Djukanovic, renunciou de maneira surpreendente a dirigir um novo governo, que deve ser formado após as eleições legislativas de 16 de outubro.
A presidência do Partido Democrático dos Socialistas (DPS), que Djukanovic dirige há vários anos, propôs para o cargo de primeiro-ministro um de seus aliados mais próximos, Dusko Markovic.
Dujakanovic governava Montenegro, seja como primeiro-ministro ou na presidência, há 25 anos.
Aos 54 anos, ele já abriu mão de suas funções duas vezes depois de liderar seu partido nas eleições, em 2006 - após o referendo de independência desta ex-república iugoslava de 640.000 habitantes e nas eleições posteriores - e em 2010.
Markovic, 58 anos, diretor do serviço secretos entre 2005 e 2010, e atual vice-primeiro-ministro, terá a missão de formar um novo governo.
O DPS venceu as eleições de 16 de outubro com 36 cadeiras em um Parlamento de 81, sem obter portanto a maioria absoluta.
Djukanovic, que dirige Montenegro desde 1991, liderou o país à independência em 2006. Seis anos depois iniciou as negociações de adesão à União Europeia (UE).
Mas sua proposta de aderir à Otan foi muito criticada pela oposição pró-Rússia, que exige um referendo sobre o tema.
Com 640.000 habitantes, Montenegro é um país de maioria cristã ortodoxa.
A adesão de Montenegro levaria a Organização do Tratado do Atlântico Norte a controlar toda costa dos Bálcãs. A Sérvia, aliado tradicional da Rússia, ficaria cercada de membros da Otan, com exceção da Macedônia.
str-mat/fp
A presidência do Partido Democrático dos Socialistas (DPS), que Djukanovic dirige há vários anos, propôs para o cargo de primeiro-ministro um de seus aliados mais próximos, Dusko Markovic.
Dujakanovic governava Montenegro, seja como primeiro-ministro ou na presidência, há 25 anos.
Aos 54 anos, ele já abriu mão de suas funções duas vezes depois de liderar seu partido nas eleições, em 2006 - após o referendo de independência desta ex-república iugoslava de 640.000 habitantes e nas eleições posteriores - e em 2010.
Markovic, 58 anos, diretor do serviço secretos entre 2005 e 2010, e atual vice-primeiro-ministro, terá a missão de formar um novo governo.
O DPS venceu as eleições de 16 de outubro com 36 cadeiras em um Parlamento de 81, sem obter portanto a maioria absoluta.
Djukanovic, que dirige Montenegro desde 1991, liderou o país à independência em 2006. Seis anos depois iniciou as negociações de adesão à União Europeia (UE).
Mas sua proposta de aderir à Otan foi muito criticada pela oposição pró-Rússia, que exige um referendo sobre o tema.
Com 640.000 habitantes, Montenegro é um país de maioria cristã ortodoxa.
A adesão de Montenegro levaria a Organização do Tratado do Atlântico Norte a controlar toda costa dos Bálcãs. A Sérvia, aliado tradicional da Rússia, ficaria cercada de membros da Otan, com exceção da Macedônia.
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