Moldávia tem primeira eleição presidencial em 20 anos
Chisinau, 30 Out 2016 (AFP) - Os moldávios começaram a votar, neste domingo (30), em sua primeira eleição presidencial por sufrágio universal desde 1997, um pleito que opõe partidários de uma aproximação com a Rússia e defensores da integração com a União Europeia.
As seções eleitorais abriram às 7h (3h, horário de Brasília) neste país de 3,5 milhões de habitantes. Até o meio da tarde, o índice de participação havia chegado a 45% dos inscritos.
A previsão é de uma votação apertada, depois da gigantesca fraude bancária revelada no ano passado, episódio que gerou uma profunda crise política nacional.
Os postos fecham as portas às 21h (17h, horário de Brasília).
Na capital, Chisinau, e ao longo das grandes estradas do país, cartazes dos nove candidatos que estão na corrida lembram que, pela primeira vez desde 1997, o chefe de Estado será eleito após sufrágio universal, conforme decisão votada pela Corte Constitucional em março deste ano.
O favorito até agora é o líder do Partido Socialista, Igor Dodon, pró-Moscou.
Ex-ministro da Economia de um governo dirigido por comunistas, esse homem de 41 anos promete "restabelecer uma aliança estratégica com a Rússia" e trabalhar para "anular a cláusula econômica do acordo de associação com a UE", firmado em 2014 pelas autoridades pró-europeias.
"Não sou contra a UE", suavizou Dodon, em entrevista à AFP, acrescentando que "convém à Moldávia" pôr em marcha as reformas exigidas por Bruxelas, em particular em relação à Justiça.
A principal adversária de Dodon é Maia Sandu, de 44, candidata da oposição de centro direita. Essa ex-ministra da Educação, que trabalhou para o Banco Mundial, promete uma "Moldávia europeia".
"Propomos a via da integração europeia, porque na UE vemos uma verdadeira democracia e a prosperidade para todos aqueles que trabalham", disse ela à AFP, reconhecendo que o governo terá de trabalhar muito para recuperar a confiança da população.
Antiga república soviética situada entre Romênia e Ucrânia, a Moldávia é um dos países mais pobres da Europa. De acordo com o Banco Mundial, 41% de sua população vive com US$ 5 por dia.
Em 2015, veio à tona o desaparecimento de US$ 1 bilhão dos caixas de três bancos do país, montante que representa 15% do Produto Interno Bruto (PIB). A notícia provocou grandes manifestações no país. Esses atos conseguiram reunir pró-europeus e pró-russos de direita e de esquerda.
Desde então, três governos se seguiram, sem conseguir acalmar a ira dos moldávios contra uma classe política vista como manchada pela corrupção.
bur-tbm/gde/prh/at/nk/app/mb/tt
As seções eleitorais abriram às 7h (3h, horário de Brasília) neste país de 3,5 milhões de habitantes. Até o meio da tarde, o índice de participação havia chegado a 45% dos inscritos.
A previsão é de uma votação apertada, depois da gigantesca fraude bancária revelada no ano passado, episódio que gerou uma profunda crise política nacional.
Os postos fecham as portas às 21h (17h, horário de Brasília).
Na capital, Chisinau, e ao longo das grandes estradas do país, cartazes dos nove candidatos que estão na corrida lembram que, pela primeira vez desde 1997, o chefe de Estado será eleito após sufrágio universal, conforme decisão votada pela Corte Constitucional em março deste ano.
O favorito até agora é o líder do Partido Socialista, Igor Dodon, pró-Moscou.
Ex-ministro da Economia de um governo dirigido por comunistas, esse homem de 41 anos promete "restabelecer uma aliança estratégica com a Rússia" e trabalhar para "anular a cláusula econômica do acordo de associação com a UE", firmado em 2014 pelas autoridades pró-europeias.
"Não sou contra a UE", suavizou Dodon, em entrevista à AFP, acrescentando que "convém à Moldávia" pôr em marcha as reformas exigidas por Bruxelas, em particular em relação à Justiça.
A principal adversária de Dodon é Maia Sandu, de 44, candidata da oposição de centro direita. Essa ex-ministra da Educação, que trabalhou para o Banco Mundial, promete uma "Moldávia europeia".
"Propomos a via da integração europeia, porque na UE vemos uma verdadeira democracia e a prosperidade para todos aqueles que trabalham", disse ela à AFP, reconhecendo que o governo terá de trabalhar muito para recuperar a confiança da população.
Antiga república soviética situada entre Romênia e Ucrânia, a Moldávia é um dos países mais pobres da Europa. De acordo com o Banco Mundial, 41% de sua população vive com US$ 5 por dia.
Em 2015, veio à tona o desaparecimento de US$ 1 bilhão dos caixas de três bancos do país, montante que representa 15% do Produto Interno Bruto (PIB). A notícia provocou grandes manifestações no país. Esses atos conseguiram reunir pró-europeus e pró-russos de direita e de esquerda.
Desde então, três governos se seguiram, sem conseguir acalmar a ira dos moldávios contra uma classe política vista como manchada pela corrupção.
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