Propinas pagas pela Odebrecht em obras na América Latina, segundo EUA
Washington, 21 dez 2016 (AFP) - A empreiteira Odebrecht pagou propinas em nove países latino-americanos no montante de "centenas de milhões de dólares" para obter contratos, segundo documentos divulgados nesta quarta-feira (21) pelo Departamento de Justiça dos Estados Unidos.
Confira abaixo a relação de subornos pagos pela empresa fora do Brasil, segundo documentos judiciais americanos:
- Argentina -Entre 2007 e 2014, a Odebrecht pagou US$ 35 milhões a intermediários que passariam esses valores a funcionários do governo.
Os pagamentos estavam relacionados a pelo menos três projetos de infraestrutura, com os quais a empresa obteve lucros da ordem de US$ 278 milhões.
- Colômbia -Entre 2009 e 2014, a empreiteira pagou mais de 11 milhões de dólares para conseguir contratos de obras públicas, com as quais obteve benefícios de mais de US$ 50 milhões.
- República Dominicana - Entre 2001 e 2014, a empresa pagou US$ 92 milhões em subornos a funcionários oficiais e intermediários para obter contratos de obras públicas.
- Equador -Entre 2007 e 2016, a Odebrecht pagou US$ 33,5 milhões a funcionários oficiais. A empresa encontrou problemas na aprovação de projetos em 2007 e 2008.
- Guatemala -Entre 2013 e 2015, a Odebrecht pagou aproximadamente US$ 18 milhões em propinas, especialmente relacionados com um projeto de infraestrutura.
- México -Entre 2010 e 2014, a empresa pagou US$ 10,5 milhões em propinas a funcionários oficiais mexicanos, inclusive a pelo menos um "alto funcionário" de uma estatal não identificada.
- Panamá -Entre 2010 e 2014, a Odebrecht pagou mais de US$ 59 milhões em propinas a funcionários públicos e intermediários, inclusive um alto funcionário panamenho vinculado a obras de infraestrutura.
- Peru -Entre 2005 e 2014, a empresa pagou US$ 29 milhões a funcionários públicos peruanos, inclusive um projeto de infraestrutura lançado em 2005. Muitos desses pagamentos foram realizados mediante empresas de propriedade do intermediário das negociações. Os pagamentos também estão relacionados com um projeto de transporte lançado em 2008.
- Venezuela -Entre 2006 e 2015, a Odebrecht pagou mais de US$ 98 milhões a funcionários públicos e intermediários venezuelanos. Mediante um intermediário, a empresa pagou propinas a funcionários de uma estatal venezuelana, não identificada.
- Fora da América Latina -A Odebrecht também admitiu o pagamento de US$ 50 milhões em propinas em Angola, e outros US$ 900 mil em Moçambique.
Confira abaixo a relação de subornos pagos pela empresa fora do Brasil, segundo documentos judiciais americanos:
- Argentina -Entre 2007 e 2014, a Odebrecht pagou US$ 35 milhões a intermediários que passariam esses valores a funcionários do governo.
Os pagamentos estavam relacionados a pelo menos três projetos de infraestrutura, com os quais a empresa obteve lucros da ordem de US$ 278 milhões.
- Colômbia -Entre 2009 e 2014, a empreiteira pagou mais de 11 milhões de dólares para conseguir contratos de obras públicas, com as quais obteve benefícios de mais de US$ 50 milhões.
- República Dominicana - Entre 2001 e 2014, a empresa pagou US$ 92 milhões em subornos a funcionários oficiais e intermediários para obter contratos de obras públicas.
- Equador -Entre 2007 e 2016, a Odebrecht pagou US$ 33,5 milhões a funcionários oficiais. A empresa encontrou problemas na aprovação de projetos em 2007 e 2008.
- Guatemala -Entre 2013 e 2015, a Odebrecht pagou aproximadamente US$ 18 milhões em propinas, especialmente relacionados com um projeto de infraestrutura.
- México -Entre 2010 e 2014, a empresa pagou US$ 10,5 milhões em propinas a funcionários oficiais mexicanos, inclusive a pelo menos um "alto funcionário" de uma estatal não identificada.
- Panamá -Entre 2010 e 2014, a Odebrecht pagou mais de US$ 59 milhões em propinas a funcionários públicos e intermediários, inclusive um alto funcionário panamenho vinculado a obras de infraestrutura.
- Peru -Entre 2005 e 2014, a empresa pagou US$ 29 milhões a funcionários públicos peruanos, inclusive um projeto de infraestrutura lançado em 2005. Muitos desses pagamentos foram realizados mediante empresas de propriedade do intermediário das negociações. Os pagamentos também estão relacionados com um projeto de transporte lançado em 2008.
- Venezuela -Entre 2006 e 2015, a Odebrecht pagou mais de US$ 98 milhões a funcionários públicos e intermediários venezuelanos. Mediante um intermediário, a empresa pagou propinas a funcionários de uma estatal venezuelana, não identificada.
- Fora da América Latina -A Odebrecht também admitiu o pagamento de US$ 50 milhões em propinas em Angola, e outros US$ 900 mil em Moçambique.
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