Ministro russo da Defesa compara exército britânico ao de Hitler
Moscou, 22 dez 2016 (AFP) - O ministro russo da Defesa, Sergei Shoigu, acusou nesta quinta-feira o exército britânico de agir como o de Hitler durante exercícios militares nos quais, segundo ele, o inimigo simulado veste uniforme russo.
"As forças armadas britânicas começaram a usar o uniforme militar russo para simular os inimigos" afirmou Shoigu, citado pela agência pública Ria Novosti, durante um encontro com autoridades do exército russo, que também contou com a presença do presidente Vladimir Putin.
"Este método de treinamento das Forças Armadas foi usado pela última vez pela Alemanha fascista" durante a Segunda Guerra Mundial, acrescentou.
O ministro também denunciou a "intensidade" de exercícios militares da Otan que, segundo ele, tem principalmente um "caráter anti-russo".
"A Otan tem classificado a Rússia como sua principal ameaça e continua a reforçar as suas capacidades militares perto de nossas fronteiras", disse Shoigu.
A Aliança Atlântica decidiu em julho reforçar seus meios militares no leste europeu a níveis sem precedentes desde o final da Guerra Fria, há 25 anos. Neste sentido, implantou quatro batalhões de 1.000 homens cada na Polônia, Lituânia, Estônia e Letônia desde o início de 2017.
A Rússia instalou em outubro mísseis Iskander, capazes de transportar ogivas nucleares, no enclave de Kaliningrado, entre a Polônia e a Lituânia.
Em abril de 2014, um mês após a anexação da Crimeia pela Rússia, considerada ilegal pela comunidade internacional, a Otan suspendeu toda a cooperação civil e militar com Moscou. Mas ambos os lados retomaram as negociações em julho por meio de um grupo de diálogo estabelecido em 2002.
"As forças armadas britânicas começaram a usar o uniforme militar russo para simular os inimigos" afirmou Shoigu, citado pela agência pública Ria Novosti, durante um encontro com autoridades do exército russo, que também contou com a presença do presidente Vladimir Putin.
"Este método de treinamento das Forças Armadas foi usado pela última vez pela Alemanha fascista" durante a Segunda Guerra Mundial, acrescentou.
O ministro também denunciou a "intensidade" de exercícios militares da Otan que, segundo ele, tem principalmente um "caráter anti-russo".
"A Otan tem classificado a Rússia como sua principal ameaça e continua a reforçar as suas capacidades militares perto de nossas fronteiras", disse Shoigu.
A Aliança Atlântica decidiu em julho reforçar seus meios militares no leste europeu a níveis sem precedentes desde o final da Guerra Fria, há 25 anos. Neste sentido, implantou quatro batalhões de 1.000 homens cada na Polônia, Lituânia, Estônia e Letônia desde o início de 2017.
A Rússia instalou em outubro mísseis Iskander, capazes de transportar ogivas nucleares, no enclave de Kaliningrado, entre a Polônia e a Lituânia.
Em abril de 2014, um mês após a anexação da Crimeia pela Rússia, considerada ilegal pela comunidade internacional, a Otan suspendeu toda a cooperação civil e militar com Moscou. Mas ambos os lados retomaram as negociações em julho por meio de um grupo de diálogo estabelecido em 2002.
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