Independentes catalães baixam o tom em busca de um referendo
Barcelona, 23 dez 2016 (AFP) - O governo independente da Catalunha organizou nessa sexta-feira uma reunião para estimular a realização de um referendo na região nordeste espanhola, após divulgar uma campanha para tentar entrar em acordo sobre as condições da votação com o governo de Madri.
O governo independente tenta o referendo há dois anos, desde novembro de 2014, mas teve que se conformar com uma votação simbólica, sem valor jurídico. Agora, espera conseguir um referendo vinculante como o que aconteceu na Escócia há dois anos, decindo pela permanência do país no Reino Unido.
Na reunião no parlamento catalão, partidos políticos, sindicatos, associações e grupos empresariais iniciaram o Pacto Nacional para o referendo, que deve reger a última tentativa de entendimento com o governo espanhol, que se opõe terminantemente à questão.
"É um espaço que nasce com uma grande transversalidade e pluralidade" com um "denominador comum que é a vontade de realizar na Catalunha um referendo (...) e de fazê-lo em concordância com o Estado", disse o presidente catalão Carles Puigdemont no final da reunião.
Apesar de em várias ocasiões defender a realização da votação se Madri permitir, Puigdemont moderou seu discurso para atrair para seu lado a carismática prefeita de Barcelona, Ada Colau, partidária de um referendo acordado.
Figura de referência dos novos e grandes movimentos da esquerda na região, essa ex-ativista contra os despejos imobiliários se mostra ambigua e seu eleitorado pode pesar na balança no caso de um empate técnico entre partidários e opositores à separação.
O objetivo do pacto será ampliar o apoio à autodeterminação, tanto na Catalunha quanto no resto da Espanha e no exterior, para "poder credenciar e validar" perante Madri a vontade de uma minoria de catalães de decidir seu futuro, disse Puigdemont.
O porta-voz do governo espanhol de Mariano Rajoy, Íñigo Méndez de Vigo, insistiu em seua postura hora antes: "o referendo de autodeterminação na Espanha não vai acontecer".
O governo independente tenta o referendo há dois anos, desde novembro de 2014, mas teve que se conformar com uma votação simbólica, sem valor jurídico. Agora, espera conseguir um referendo vinculante como o que aconteceu na Escócia há dois anos, decindo pela permanência do país no Reino Unido.
Na reunião no parlamento catalão, partidos políticos, sindicatos, associações e grupos empresariais iniciaram o Pacto Nacional para o referendo, que deve reger a última tentativa de entendimento com o governo espanhol, que se opõe terminantemente à questão.
"É um espaço que nasce com uma grande transversalidade e pluralidade" com um "denominador comum que é a vontade de realizar na Catalunha um referendo (...) e de fazê-lo em concordância com o Estado", disse o presidente catalão Carles Puigdemont no final da reunião.
Apesar de em várias ocasiões defender a realização da votação se Madri permitir, Puigdemont moderou seu discurso para atrair para seu lado a carismática prefeita de Barcelona, Ada Colau, partidária de um referendo acordado.
Figura de referência dos novos e grandes movimentos da esquerda na região, essa ex-ativista contra os despejos imobiliários se mostra ambigua e seu eleitorado pode pesar na balança no caso de um empate técnico entre partidários e opositores à separação.
O objetivo do pacto será ampliar o apoio à autodeterminação, tanto na Catalunha quanto no resto da Espanha e no exterior, para "poder credenciar e validar" perante Madri a vontade de uma minoria de catalães de decidir seu futuro, disse Puigdemont.
O porta-voz do governo espanhol de Mariano Rajoy, Íñigo Méndez de Vigo, insistiu em seua postura hora antes: "o referendo de autodeterminação na Espanha não vai acontecer".
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.