Tunisiano Anis Amri 'não tinha documentos, era um fantasma', diz polícia italiana
Roma, 23 dez 2016 (AFP) - O tunisiano Anis Amri, o suposto autor do atentado de Berlim, morto em uma troca de tiros com a polícia italiana na madrugada desta sexta-feira em Milão, "não tinha documentos, era um fantasma", anunciou o chefe da polícia Antonio de Iesu.
"Só carregava a arma com a qual atirou. Não tinha celular, levava uma pequena faca e algumas centenas de euros", indicou Iesu em uma coletiva de imprensa.
"Estávamos realizando uma simples blitz. É paradoxal, mas não sabíamos que ele era um assassino", admitiu o chefe da polícia de Milão, referindo-se ao principal suspeito do ataque de segunda-feira em um mercado de Natal em Berlim (Alemanha), que matou 12 pessoas e feriu outras 50.
"Foi por acaso que o descobrimos durante um controle de rotina, parece absurdo, mas é verdade", admitiu.
De acordo com o relato da polícia, Anis Amri, de 24 anos, "estava tranquilo" quando os polícias "pediram que esvaziasse a mochila que carregava. Então, com um gesto repentino, sacou uma pistola calibre 22 já carregada, pronta para uso, e atirou", ferindo um dos dois agentes, resumiu Iesu.
O chefe da patrulha reagiu, ferindo-o na lateral, o que causou a sua morte após 10 minutos.
O tiroteio ocorreu durante as primeiras horas desta sexta-feira, às 3h00, em frente à estação ferroviária do bairro Sesto San Giovanni.
A agência de propaganda Amaq, ligada ao grupo jihadista Estado Islâmico, disse que o homem morto em Milão era, de fato, o autor do atentado de Berlim.
O suspeito, que tinha acabado de chegar da França de trem, tinha nos bolsos várias passagens e teria passado por Turim.
Antes de se estabelecer na Alemanha em julho de 2015, ele passou quatro anos na Itália depois de chegar d Tunísia na ilha siciliana de Lampedusa em 2011.
"Só carregava a arma com a qual atirou. Não tinha celular, levava uma pequena faca e algumas centenas de euros", indicou Iesu em uma coletiva de imprensa.
"Estávamos realizando uma simples blitz. É paradoxal, mas não sabíamos que ele era um assassino", admitiu o chefe da polícia de Milão, referindo-se ao principal suspeito do ataque de segunda-feira em um mercado de Natal em Berlim (Alemanha), que matou 12 pessoas e feriu outras 50.
"Foi por acaso que o descobrimos durante um controle de rotina, parece absurdo, mas é verdade", admitiu.
De acordo com o relato da polícia, Anis Amri, de 24 anos, "estava tranquilo" quando os polícias "pediram que esvaziasse a mochila que carregava. Então, com um gesto repentino, sacou uma pistola calibre 22 já carregada, pronta para uso, e atirou", ferindo um dos dois agentes, resumiu Iesu.
O chefe da patrulha reagiu, ferindo-o na lateral, o que causou a sua morte após 10 minutos.
O tiroteio ocorreu durante as primeiras horas desta sexta-feira, às 3h00, em frente à estação ferroviária do bairro Sesto San Giovanni.
A agência de propaganda Amaq, ligada ao grupo jihadista Estado Islâmico, disse que o homem morto em Milão era, de fato, o autor do atentado de Berlim.
O suspeito, que tinha acabado de chegar da França de trem, tinha nos bolsos várias passagens e teria passado por Turim.
Antes de se estabelecer na Alemanha em julho de 2015, ele passou quatro anos na Itália depois de chegar d Tunísia na ilha siciliana de Lampedusa em 2011.
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.