Milhares de manifestantes pedem em Seul saída da presidente sul-coreana
Seul, 24 dez 2016 (AFP) - Milhares de sul-coreanos se manifestaram no sábado em Seul para pedir a saída imediata da presidente Park Geun-Hye, que foi destituída pelo Parlamento devido a um escândalo de corrupção, e cujo destino está agora nas mãos do Tribunal Constitucional.
Os manifestantes se reuniram pelo nono sábado consecutivo para pedir a saída de Park. Apesar de um frio polar, havia mais de 550.000 participantes, segundo os organizadores, que se dirigiram para a sede da Presidência, o gabinete do primeiro-ministro e o Tribunal Constitucional.
"Detenham Park imediatamente", gritavam os manifestantes, que pediram ao Tribunal Constitucional que acelere o processo de destituição da presidente.
O Parlamento votou em 9 de dezembro uma moção de destituição de Park, envolvida em um escândalo de corrupção relacionado a uma amiga sua, Choi Soo-sil, acusada de ter usado a influência da presidente para enriquecer e para interferir em suas decisões políticas.
O Tribunal, que começou a analisar o caso na quinta-feira, tem até 180 dias para confirmar ou não a saída de Park.
Com cartazes e balões, os manifestantes cantaram músicas de Natal cujas letras foram alteradas para ridicularizar a presidente e pedir sua saída.
A presidente mantém por enquanto o título, mas seus poderes foram transferidos para o primeiro-ministro. Se os juízes confirmam a destituição, será organizada uma eleição antecipada em 60 dias.
Park é acusada pela promotoria de cumplicidade com Choi Soon-Sil, imputada por extorsão e abuso de poder por suspeita de ter utilizado sua influência sobre a presidente para obrigar grandes grupos empresariais a doar milhões de dólares para as suas duas fundações supostamente caritativas, cujos fundos eram usados com fins pessoais.
A promotoria sul-coreana também acusa Park de ordenar seus colaboradores a entregarem documentos oficiais a Choi, apesar de que esta não desempenhava nenhuma função oficial nem tinha as autorizações necessárias.
Os manifestantes se reuniram pelo nono sábado consecutivo para pedir a saída de Park. Apesar de um frio polar, havia mais de 550.000 participantes, segundo os organizadores, que se dirigiram para a sede da Presidência, o gabinete do primeiro-ministro e o Tribunal Constitucional.
"Detenham Park imediatamente", gritavam os manifestantes, que pediram ao Tribunal Constitucional que acelere o processo de destituição da presidente.
O Parlamento votou em 9 de dezembro uma moção de destituição de Park, envolvida em um escândalo de corrupção relacionado a uma amiga sua, Choi Soo-sil, acusada de ter usado a influência da presidente para enriquecer e para interferir em suas decisões políticas.
O Tribunal, que começou a analisar o caso na quinta-feira, tem até 180 dias para confirmar ou não a saída de Park.
Com cartazes e balões, os manifestantes cantaram músicas de Natal cujas letras foram alteradas para ridicularizar a presidente e pedir sua saída.
A presidente mantém por enquanto o título, mas seus poderes foram transferidos para o primeiro-ministro. Se os juízes confirmam a destituição, será organizada uma eleição antecipada em 60 dias.
Park é acusada pela promotoria de cumplicidade com Choi Soon-Sil, imputada por extorsão e abuso de poder por suspeita de ter utilizado sua influência sobre a presidente para obrigar grandes grupos empresariais a doar milhões de dólares para as suas duas fundações supostamente caritativas, cujos fundos eram usados com fins pessoais.
A promotoria sul-coreana também acusa Park de ordenar seus colaboradores a entregarem documentos oficiais a Choi, apesar de que esta não desempenhava nenhuma função oficial nem tinha as autorizações necessárias.
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.