Multidão se dirige a Belém para missa do galo
Belém, Territórios palestinos, 24 dez 2016 (AFP) - Uma multidão comparecia neste sábado a Belém para as comemorações de Natal e para a missa do galo, à meia-noite, onde se espera uma afluência maior do que em 2015, quando as festas foram marcadas por uma onda de violência.
Dezenas de palestinos e turistas se dirigiam para a praça do Pesebre perto da Igreja da Natividade, construída no lugar onde a tradição cristã diz que nasceu Jesus de Nazaré, na parte da Cisjordânia ocupada por Israel e a poucos quilômetros de Jerusalém.
Apesar de uma chuva fina, o ambiente era muito mais festivo do que no ano passado.
O Natal de 2015 ocorreu em meio a uma onda de violência nos territórios ocupados e em Israel, que deixou 150 mortos em três meses.
No sábado, apesar da mobilização das forças de segurança palestinas nas ruas do centro de Belém, o ambiente festivo dominava.
Devotos e turistas tiravam fotos perto da árvore de Natal gigante montada na praça do Pesebre, com escoteiros palestinos que marchavam ao som de gaitas.
"É formidável estar em Belém para o meu primeiro Natal fora de casa", se entusiasma a americana Valeria, de 21 anos.
Ramzi Al Durzi, um cristão de Amã, veio com seus dois filhos para visitar parentes em Jifna, uma aldeia cristã perto de Ramallah. "É a minha primeira visita a Belém e a Palestina, e o ambiente é fantástico", disse à AFP.
As celebrações em Belém culminam com a tradicional missa da meia-noite na Igreja da Natividade, com a presença de numerosos dignitários religiosos estrangeiros e representantes políticos palestinos, entre eles o presidente da Autoridade Palestina, Mahmud Abas.
Cerca de 2.500 ingressos costumam ser distribuídos para a missa, e aqueles que desejam participar devem se registrar com antecedência.
Segundo o Ministério de Turismo israelense, esperava-se a chegada de cerca de 120.000 turistas em dezembro, metade deles cristãos.
Os responsáveis palestinos preveem mais visitantes do que no mesmo período do ano passado, e indicaram que as reservas de hotéis tinham aumentado.
A onda de violência na que morreram 246 palestinos, 36 israelenses, dois americanos, um jordano, um eritreu e um sudanês desde 1º de outubro de 2015 não acabou, mas diminuiu à medida que passaram os meses.
Para chegar à Igreja da Natividade, os visitantes que chegam de Israel devem cruzar o muro que separa o Estado hebraico da Cisjordânia, território palestino ocupado por Israel há mais de cinquenta anos.
sy-dms/pa.
Dezenas de palestinos e turistas se dirigiam para a praça do Pesebre perto da Igreja da Natividade, construída no lugar onde a tradição cristã diz que nasceu Jesus de Nazaré, na parte da Cisjordânia ocupada por Israel e a poucos quilômetros de Jerusalém.
Apesar de uma chuva fina, o ambiente era muito mais festivo do que no ano passado.
O Natal de 2015 ocorreu em meio a uma onda de violência nos territórios ocupados e em Israel, que deixou 150 mortos em três meses.
No sábado, apesar da mobilização das forças de segurança palestinas nas ruas do centro de Belém, o ambiente festivo dominava.
Devotos e turistas tiravam fotos perto da árvore de Natal gigante montada na praça do Pesebre, com escoteiros palestinos que marchavam ao som de gaitas.
"É formidável estar em Belém para o meu primeiro Natal fora de casa", se entusiasma a americana Valeria, de 21 anos.
Ramzi Al Durzi, um cristão de Amã, veio com seus dois filhos para visitar parentes em Jifna, uma aldeia cristã perto de Ramallah. "É a minha primeira visita a Belém e a Palestina, e o ambiente é fantástico", disse à AFP.
As celebrações em Belém culminam com a tradicional missa da meia-noite na Igreja da Natividade, com a presença de numerosos dignitários religiosos estrangeiros e representantes políticos palestinos, entre eles o presidente da Autoridade Palestina, Mahmud Abas.
Cerca de 2.500 ingressos costumam ser distribuídos para a missa, e aqueles que desejam participar devem se registrar com antecedência.
Segundo o Ministério de Turismo israelense, esperava-se a chegada de cerca de 120.000 turistas em dezembro, metade deles cristãos.
Os responsáveis palestinos preveem mais visitantes do que no mesmo período do ano passado, e indicaram que as reservas de hotéis tinham aumentado.
A onda de violência na que morreram 246 palestinos, 36 israelenses, dois americanos, um jordano, um eritreu e um sudanês desde 1º de outubro de 2015 não acabou, mas diminuiu à medida que passaram os meses.
Para chegar à Igreja da Natividade, os visitantes que chegam de Israel devem cruzar o muro que separa o Estado hebraico da Cisjordânia, território palestino ocupado por Israel há mais de cinquenta anos.
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