Ministro japonês comparece ao santuário Yasukuni no dia em que Abe visita Pearl Harbor
Tóquio, 28 dez 2016 (AFP) - Um ministro japonês visitou nesta quarta-feira o santuário Yasukuni de Tóquio, que recorda os mortos nas guerras do Japão, no momento em que o primeiro-ministro japonês Shinzo Abe estava em Pearl Harbor, no Havaí.
O ministro da Reconstrução do Nordeste do Japão, Masahiro Imamura, visitou o local de culto xintoísta, considerado na Ásia um símbolo do passado militarista do Japão.
Yasukuni é um local odiado por chineses e coreanos desde que os japoneses incluíram em sigilo os nomes de 14 criminosos de guerra condenados pelos aliados após a Segunda Guerra Mundial.
"Há uma semana decidi visitar o santuário para comunicar às divindades o progresso de meu trabalho e rezar pela paz e a prosperidade de meu país", declarou Imamura à imprensa.
O gesto "não tem nada a ver" com a presença de Shinzo Abe em Pearl Harbor, a base naval dos Estados Unidos atacada pelo Japão há 75 anos, que provocou a Guerra do Pacífico entre os dois países, afirmou Imamura, antecipando possíveis críticas pela coincidência de sua visita com a viagem do primeiro-ministro.
Abe e o presidente americano Barack Obama prestaram homenagem nesta quarta-feira (hora do Japão) aos 2.400 americanos mortos em 7 de dezembro de 1941 no ataque japonês.
Abe pronunciou um discurso sobre a reconciliação.
Cada vez que uma personalidade política visita Yasukuni provoca reações irritadas da China e da Coreia do Sul, que consideram que o Japão não demonstrou arrependimento suficiente nem sinceros a respeito dos crimes cometidos durante a Segunda Guerra Mundial.
nf-kap/fp
O ministro da Reconstrução do Nordeste do Japão, Masahiro Imamura, visitou o local de culto xintoísta, considerado na Ásia um símbolo do passado militarista do Japão.
Yasukuni é um local odiado por chineses e coreanos desde que os japoneses incluíram em sigilo os nomes de 14 criminosos de guerra condenados pelos aliados após a Segunda Guerra Mundial.
"Há uma semana decidi visitar o santuário para comunicar às divindades o progresso de meu trabalho e rezar pela paz e a prosperidade de meu país", declarou Imamura à imprensa.
O gesto "não tem nada a ver" com a presença de Shinzo Abe em Pearl Harbor, a base naval dos Estados Unidos atacada pelo Japão há 75 anos, que provocou a Guerra do Pacífico entre os dois países, afirmou Imamura, antecipando possíveis críticas pela coincidência de sua visita com a viagem do primeiro-ministro.
Abe e o presidente americano Barack Obama prestaram homenagem nesta quarta-feira (hora do Japão) aos 2.400 americanos mortos em 7 de dezembro de 1941 no ataque japonês.
Abe pronunciou um discurso sobre a reconciliação.
Cada vez que uma personalidade política visita Yasukuni provoca reações irritadas da China e da Coreia do Sul, que consideram que o Japão não demonstrou arrependimento suficiente nem sinceros a respeito dos crimes cometidos durante a Segunda Guerra Mundial.
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