Trump diz que Putin foi 'muito inteligente' ao enfrentar represálias dos EUA
Washington, 30 dez 2016 (AFP) - O presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, elogiou nesta sexta-feira o presidente russo, Vladimir Putin, por não reagir imediatamente às sanções de Washington por uma suposta ingerência nas eleições americanas.
"Grande jogada no adiamento (por V. Putin) - Sempre soube que ele era muito inteligente", escreveu Trump no Twitter.
Trump, que prometeu uma aproximação com a Rússia quando chegar à Casa Branca, no dia 20 de janeiro, reagiu assim ao surpreendente anúncio de Putin de não adotar represálias às sanções impostas pelo governo de Barack Obama contra agências de inteligência russas.
Contrariando a sugestão do chefe da diplomacia russa, Serguéi Lavrov, Putin decidiu "não expulsar ninguém" em resposta à expulsão de 35 "agentes russos" adotada na quinta-feira por Obama, que acusa Moscou de ingerência nas eleições presidenciais americanas.
"Não vamos expulsar ninguém (...). Não vamos cair em uma diplomacia irresponsável", informou Putin em um comunicado, no qual qualifica as novas sanções de Washington de "provocadoras" e dirigidas a "minar ainda mais as relações russo-americanas".
Em todo caso, a Rússia se reserva "o direito de adotar medidas de represália" e "restaurará as relações russo-americanas em função da política do presidente eleito, Donald Trump".
O governo Obama acusa a Rússia de hackear e difundir e-mails do partido democrata e da equipe da candidata presidencial Hillary Clinton para inclinar a eleição a favor de Trump.
O presidente eleito dos EUA descarta tais acusações e as denuncia como uma tentativa dos democratas de deslegitimar sua vitória.
"Grande jogada no adiamento (por V. Putin) - Sempre soube que ele era muito inteligente", escreveu Trump no Twitter.
Trump, que prometeu uma aproximação com a Rússia quando chegar à Casa Branca, no dia 20 de janeiro, reagiu assim ao surpreendente anúncio de Putin de não adotar represálias às sanções impostas pelo governo de Barack Obama contra agências de inteligência russas.
Contrariando a sugestão do chefe da diplomacia russa, Serguéi Lavrov, Putin decidiu "não expulsar ninguém" em resposta à expulsão de 35 "agentes russos" adotada na quinta-feira por Obama, que acusa Moscou de ingerência nas eleições presidenciais americanas.
"Não vamos expulsar ninguém (...). Não vamos cair em uma diplomacia irresponsável", informou Putin em um comunicado, no qual qualifica as novas sanções de Washington de "provocadoras" e dirigidas a "minar ainda mais as relações russo-americanas".
Em todo caso, a Rússia se reserva "o direito de adotar medidas de represália" e "restaurará as relações russo-americanas em função da política do presidente eleito, Donald Trump".
O governo Obama acusa a Rússia de hackear e difundir e-mails do partido democrata e da equipe da candidata presidencial Hillary Clinton para inclinar a eleição a favor de Trump.
O presidente eleito dos EUA descarta tais acusações e as denuncia como uma tentativa dos democratas de deslegitimar sua vitória.
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