Bachelet descarta continuar na política após deixar o poder
Santiago, 31 dez 2016 (AFP) - A presidente do Chile, Michelle Bachelet, afirmou que está "absoluta e totalmente descartado" continuar na política após deixar o poder, em março de 2018.
"Já é o suficiente", disse Bachelet em uma entrevista ao jornal La Tercera. Michelle Bachelet é a primeira mulher a ocupar o cargo de presidente do Chile.
"A verdade é que não me dediquei a pensar em nada. Obviamente, está absoluta e totalmente descartado continuar na política chilena, do ponto de vista dos cargos de representação", acrescentou a presidente socialista.
Em março de 2010, Bachelet deixou seu primeiro governo com a popularidade mais alta já atingida por um presidente (83%) e, durante seu segundo mandato, alcançou o nível mais baixo (15%) desde o retorno do Chile à democracia.
Um ano depois de assumir seu segundo mandato, em março de 2014, Bachelet se viu diante de um escândalo de corrupção que envolve seu filho mais velho e sua nora.
Diante do tratamento público sobre o caso, Michelle Bachelet acusou a existência de um machismo.
"Se um presidente homem está passando por uma situação difícil, ninguém fala de fraqueza, de falta de liderança", como fizeram em seu caso, se queixou.
No próximo ano, os chilenos irão escolher o sucessor da presidente socialista em uma eleição na qual, até agora, destacam-se o ex-presidente de direita Sebastián Piñera e o jornalista independente Alejandro Guillier.
"Já é o suficiente", disse Bachelet em uma entrevista ao jornal La Tercera. Michelle Bachelet é a primeira mulher a ocupar o cargo de presidente do Chile.
"A verdade é que não me dediquei a pensar em nada. Obviamente, está absoluta e totalmente descartado continuar na política chilena, do ponto de vista dos cargos de representação", acrescentou a presidente socialista.
Em março de 2010, Bachelet deixou seu primeiro governo com a popularidade mais alta já atingida por um presidente (83%) e, durante seu segundo mandato, alcançou o nível mais baixo (15%) desde o retorno do Chile à democracia.
Um ano depois de assumir seu segundo mandato, em março de 2014, Bachelet se viu diante de um escândalo de corrupção que envolve seu filho mais velho e sua nora.
Diante do tratamento público sobre o caso, Michelle Bachelet acusou a existência de um machismo.
"Se um presidente homem está passando por uma situação difícil, ninguém fala de fraqueza, de falta de liderança", como fizeram em seu caso, se queixou.
No próximo ano, os chilenos irão escolher o sucessor da presidente socialista em uma eleição na qual, até agora, destacam-se o ex-presidente de direita Sebastián Piñera e o jornalista independente Alejandro Guillier.
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