Kerry organizou reunião secreta entre Netanyahu, Sissi e Abdullah II
Jerusalém, 19 Fev 2017 (AFP) - O ex-secretário de Estado americano John Kerry reuniu no ano passado em segredo o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, o rei Abdullah II da Jordânia e o presidente egípcio, Abdel Fatah al-Sissi, para discutir a paz no Oriente Médio, informou neste domingo um jornal israelense.
Este encontro foi realizado em fevereiro de 2016 na cidade jordaniana de Áqaba, afirma o jornal Haaretz, citando "ex-responsáveis da administração Obama sob anonimato".
Segundo estas fontes, Kerry pediu aos três líderes que aceitassem seis princípios, que revelou posteriormente durante um discurso em dezembro. Egito e Jordânia são os únicos países árabes que assinaram a paz com Israel.
Entre estes princípios estão a retirada israelense dos territórios palestinos ocupados desde 1967 - com a possibilidade de uma troca de terras aceita por ambos os lados -, a criação de um Estado palestino junto a Israel - que os palestinos reconheçam como "Estado judeu" - e a declaração de Jerusalém como capital de dois Estados.
Um ex-funcionário da administração Obama, que pediu anonimato, confirmou à AFP que a reunião ocorreu, mas não quis fazer comentários sobre a proposta de Kerry.
Tanto o porta-voz de Netanyahu como funcionários jordanianos se recusaram a fazer declarações a respeito.
Não obstante, Israel e os palestinos rechaçaram os dois últimos pontos da proposta.
Os palestinos se negam a reconhecer Israel como "Estado judeu" e não querem renunciar à anexação de Jerusalém Oriental.
scw/sbh/feb/gm-jvb/age/cb/mvv
KERRY GROUP
Este encontro foi realizado em fevereiro de 2016 na cidade jordaniana de Áqaba, afirma o jornal Haaretz, citando "ex-responsáveis da administração Obama sob anonimato".
Segundo estas fontes, Kerry pediu aos três líderes que aceitassem seis princípios, que revelou posteriormente durante um discurso em dezembro. Egito e Jordânia são os únicos países árabes que assinaram a paz com Israel.
Entre estes princípios estão a retirada israelense dos territórios palestinos ocupados desde 1967 - com a possibilidade de uma troca de terras aceita por ambos os lados -, a criação de um Estado palestino junto a Israel - que os palestinos reconheçam como "Estado judeu" - e a declaração de Jerusalém como capital de dois Estados.
Um ex-funcionário da administração Obama, que pediu anonimato, confirmou à AFP que a reunião ocorreu, mas não quis fazer comentários sobre a proposta de Kerry.
Tanto o porta-voz de Netanyahu como funcionários jordanianos se recusaram a fazer declarações a respeito.
Não obstante, Israel e os palestinos rechaçaram os dois últimos pontos da proposta.
Os palestinos se negam a reconhecer Israel como "Estado judeu" e não querem renunciar à anexação de Jerusalém Oriental.
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