Trump quer progressos reais nos gastos militares dos sócios da Otan até o final de 2017
Bruxelas, 20 Fev 2017 (AFP) - O presidente Donald Trump quer progressos reais em relação aos gastos militares de seus sócios da Otan até o final deste ano, afirmou nesta segunda-feira, em Bruxelas, o vice-presidente americano Mike Pence.
"Trump espera que nossos aliados mantenham sua palavra de respeitar mais nossa defesa comum. O presidente espera progressos reais até o final de 2017", afirmou Pence, em coletiva conjunta com o secretário-geral da Aliança Atlântica, Jens Stoltenberg.
Durante uma reunião de ministros da Defesa da Otan, o chefe do Pentágono, James Mattis, advertiu na semana passada que seu país poderia "moderar seu compromisso" com seus aliados históricos, se estes não aumentassem seus gastos militares, uma exigência tradicional de Washington.
Em 2014, na cúpula de Gales, o ex-presidente Barack Obama conseguiu que seu aliados se comprometessem em aumentar seu gasto militar até ao menos 2% do PIB nacional antes de 2024.
Mas apenas cinco dos 28 membros da Otan alcançam este objetivo - Estados Unidos, Reino Unido, Grécia, Estônia e Polônia -, pero outros, como França (1,78% em 2016), Itália (1,11%) ou Espanha (0,91%), exigem que se leve em conta o impacto em suas contas públicas das missões que realizam no exterior.
Pela primeira vez, Stoltenberg abriu a porta para levar em conta estas missões para o compromisso de 2%, e não apenas a partida de gasto de defesa prevista nos orçamentos nacionais.
"A defesa da Europa requer um compromisso tanto da Europa como de nossa parte", reiterou, pro sua vez, o vice americano, em sua primeira visita à sede da Otan.
bur-tjc/mb/cn
"Trump espera que nossos aliados mantenham sua palavra de respeitar mais nossa defesa comum. O presidente espera progressos reais até o final de 2017", afirmou Pence, em coletiva conjunta com o secretário-geral da Aliança Atlântica, Jens Stoltenberg.
Durante uma reunião de ministros da Defesa da Otan, o chefe do Pentágono, James Mattis, advertiu na semana passada que seu país poderia "moderar seu compromisso" com seus aliados históricos, se estes não aumentassem seus gastos militares, uma exigência tradicional de Washington.
Em 2014, na cúpula de Gales, o ex-presidente Barack Obama conseguiu que seu aliados se comprometessem em aumentar seu gasto militar até ao menos 2% do PIB nacional antes de 2024.
Mas apenas cinco dos 28 membros da Otan alcançam este objetivo - Estados Unidos, Reino Unido, Grécia, Estônia e Polônia -, pero outros, como França (1,78% em 2016), Itália (1,11%) ou Espanha (0,91%), exigem que se leve em conta o impacto em suas contas públicas das missões que realizam no exterior.
Pela primeira vez, Stoltenberg abriu a porta para levar em conta estas missões para o compromisso de 2%, e não apenas a partida de gasto de defesa prevista nos orçamentos nacionais.
"A defesa da Europa requer um compromisso tanto da Europa como de nossa parte", reiterou, pro sua vez, o vice americano, em sua primeira visita à sede da Otan.
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