Canadá receberá 1.200 refugiados yazidis do Iraque, diz ministro
Ottawa, 22 Fev 2017 (AFP) - O Canadá receberá neste ano 1.200 refugiados yazidis do Iraque, perseguidos pelo grupo extremista Estado Islâmico (EI), anunciou nesta terça-feira o ministro de Imigração, Ahmed Hussen, assinalando que 400 deles já haviam chegado ao país.
"Nossa operação está em curso e os refugiados que sobreviveram ao EI começaram a chegar ao Canadá nos últimos meses", disse Hussen à imprensa.
"Nosso governo vai instalar no Canadá cerca de 1.200 sobreviventes muito vulneráveis, assim como os membros de suas famílias", indicou.
No outono boreal passado, o Parlamento canadense havia adotado uma resolução que previa a chegada ao país, em quatro meses, de yazidis que escaparam de perseguições do EI no norte do Iraque, qualificadas como "genocídio" por Ottawa.
A atenção do Canadá está voltada para "as mulheres e meninas", assinalou Hussen.
"Nossos esforços mostraram que o EI também aponta deliberadamente para os meninos, enquanto tentaremos ajudá-los a se reinstalarem aqui", acrescentou.
O custo da iniciativa foi avaliado em 28 milhões de dólares canadenses (US$ 23 milhões).
Desde a chegada de Justin Trudeau ao governo, em novembro de 2015, o Canadá recebeu mais de 40.000 refugiados sírios.
Os yazidis que já chegaram ao país foram submetidos a controles de segurança e biométricos exaustivos, assim como a exames médicos, disse Hussen.
Trata-se de uma minoria curda adepta a uma religião pré-islâmica. Não são árabes, nem muçulmanos, e o EI os considera como politeístas hereges.
Desde o avanço do EI, dezenas de milhares de yazidis se refugiaram no monte de Sinjar, onde permaneceram durante dias sem água e alimentos.
Milhares de homens foram massacrados, enquanto as mulheres eram raptadas e muitas vezes submetidas à escravidão pelos extremistas.
A ONU qualificou estes ataques como "tentativas de genocídio".
"Nossa operação está em curso e os refugiados que sobreviveram ao EI começaram a chegar ao Canadá nos últimos meses", disse Hussen à imprensa.
"Nosso governo vai instalar no Canadá cerca de 1.200 sobreviventes muito vulneráveis, assim como os membros de suas famílias", indicou.
No outono boreal passado, o Parlamento canadense havia adotado uma resolução que previa a chegada ao país, em quatro meses, de yazidis que escaparam de perseguições do EI no norte do Iraque, qualificadas como "genocídio" por Ottawa.
A atenção do Canadá está voltada para "as mulheres e meninas", assinalou Hussen.
"Nossos esforços mostraram que o EI também aponta deliberadamente para os meninos, enquanto tentaremos ajudá-los a se reinstalarem aqui", acrescentou.
O custo da iniciativa foi avaliado em 28 milhões de dólares canadenses (US$ 23 milhões).
Desde a chegada de Justin Trudeau ao governo, em novembro de 2015, o Canadá recebeu mais de 40.000 refugiados sírios.
Os yazidis que já chegaram ao país foram submetidos a controles de segurança e biométricos exaustivos, assim como a exames médicos, disse Hussen.
Trata-se de uma minoria curda adepta a uma religião pré-islâmica. Não são árabes, nem muçulmanos, e o EI os considera como politeístas hereges.
Desde o avanço do EI, dezenas de milhares de yazidis se refugiaram no monte de Sinjar, onde permaneceram durante dias sem água e alimentos.
Milhares de homens foram massacrados, enquanto as mulheres eram raptadas e muitas vezes submetidas à escravidão pelos extremistas.
A ONU qualificou estes ataques como "tentativas de genocídio".
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