Pressionada pelos EUA, Alemanha aumenta número de soldados
Berlim, 21 Fev 2017 (AFP) - A Alemanha anunciou nesta terça-feira um aumento mais importante que o previsto do efetivo de seu Exército, chegando a 200.000 pessoas deste ano até 2024, enquanto a administração Trump pede a seus aliados um maior esforço militar.
Nas previsões apresentadas em maio de 2016, as Forças Armadas do país, as Bundeswehr, planejavam um aumento de 14.300 soldados e 4.400 civis para os próximos sete anos, aumentando seu efetivo para 192.500 pessoas, o que significava um primeiro aumento desde o fim da Guerra Fria.
Segundo novas cifras reveladas nesta terça, o Exército alemão pretende incorporar 5.000 soldados e 1.000 civis ao fim do período, mais do que o previsto há alguns meses, anunciou o Ministério da Defesa em um comunicado.
No total, o efetivo da Bundeswehr, que no fim de fevereiro era de 178.000 soldados, aumentaria para até 198.000 militares e 61.000 civis em 2024, segundo a mesma fonte.
"A Bundeswehr é requerida agora como nunca antes", destacou a ministra da Defesa, Ursula von der Leyen, citada no comunicado. "Fazemos todos o possível para diminuir as insuficiências, inclusive no que diz respeito ao material", acrescentou.
Ainda que a ministra não tenha sugerido que esta medida esteja relacionada com os pedidos de Trump, o anúncio é feito após uma advertência do vice-presidente americano, Mike Pence, na sede da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan), em Bruxelas.
Pence pediu "avanços reais de hoje até o fim de 2017" por parte dos aliados que não respeitam o compromisso da Otan de gastar pelo menos 2% de seu PIB em questões militares.
Até agora, apenas cinco países - Estados Unidos, Grécia, Reino Unido, Polônia e Estônia - chegaram a esse nível do PIB, o que Trump e seus ministros criticaram em várias oportunidades.
Na Conferência de Segurança em Munique, no fim de semana passado, os responsáveis alemães reiteraram que procuravam aumentar progressivamente os gastos militares, mas consideraram também que esse não pode ser o único critério levado em conta. Pediram que os gastos feitos na prevenção de conflitos, como a ajuda ao desenvolvimento, sejam considerados.
O efetivo do Exército alemão, que desde 2011 está em torno de 185.000, foi fortemente reduzido depois da reunificação do país e do fim da Guerra Fria. Em 1990, o efetivo era de 585.000.
Nas previsões apresentadas em maio de 2016, as Forças Armadas do país, as Bundeswehr, planejavam um aumento de 14.300 soldados e 4.400 civis para os próximos sete anos, aumentando seu efetivo para 192.500 pessoas, o que significava um primeiro aumento desde o fim da Guerra Fria.
Segundo novas cifras reveladas nesta terça, o Exército alemão pretende incorporar 5.000 soldados e 1.000 civis ao fim do período, mais do que o previsto há alguns meses, anunciou o Ministério da Defesa em um comunicado.
No total, o efetivo da Bundeswehr, que no fim de fevereiro era de 178.000 soldados, aumentaria para até 198.000 militares e 61.000 civis em 2024, segundo a mesma fonte.
"A Bundeswehr é requerida agora como nunca antes", destacou a ministra da Defesa, Ursula von der Leyen, citada no comunicado. "Fazemos todos o possível para diminuir as insuficiências, inclusive no que diz respeito ao material", acrescentou.
Ainda que a ministra não tenha sugerido que esta medida esteja relacionada com os pedidos de Trump, o anúncio é feito após uma advertência do vice-presidente americano, Mike Pence, na sede da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan), em Bruxelas.
Pence pediu "avanços reais de hoje até o fim de 2017" por parte dos aliados que não respeitam o compromisso da Otan de gastar pelo menos 2% de seu PIB em questões militares.
Até agora, apenas cinco países - Estados Unidos, Grécia, Reino Unido, Polônia e Estônia - chegaram a esse nível do PIB, o que Trump e seus ministros criticaram em várias oportunidades.
Na Conferência de Segurança em Munique, no fim de semana passado, os responsáveis alemães reiteraram que procuravam aumentar progressivamente os gastos militares, mas consideraram também que esse não pode ser o único critério levado em conta. Pediram que os gastos feitos na prevenção de conflitos, como a ajuda ao desenvolvimento, sejam considerados.
O efetivo do Exército alemão, que desde 2011 está em torno de 185.000, foi fortemente reduzido depois da reunificação do país e do fim da Guerra Fria. Em 1990, o efetivo era de 585.000.
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