Suprema Corte dos EUA dá ganho de causa a negro condenado à morte em 1997
Washington, 22 Fev 2017 (AFP) - A Suprema Corte dos Estados Unidos deu ganho de causa nesta quarta-feira (22) a um homem sentenciado à morte em 1997 diante de um processo que o considerou potencialmente mais perigoso por ser negro.
Com uma maioria de seis votos contra dois, a Suprema Corte considerou que Duane Buck "demonstrou ter sido defendido de maneira ineficaz", e que isso lhe dava "direito à reparação", que poderia ocorrer por meio de uma nova apelação contra a sentença.
Esse assunto emblemático foi objeto de uma audiência solene na Suprema Corte, em princípios de outubro de 2016. Esse caso trouxe à tona a questão sobre até que ponto o Judiciário nos Estados Unidos já foi racista.
Proporcionalmente, nos Estados Unidos, mais negros do que brancos são condenados à pena capital, especialmente no Texas, onde está Buck está preso.
Esse homem, de 53 anos, matou, no verão de 1995, sua ex-companheira e o amante dela. Durante o processo, um psicólogo identificado como Walter Quijano declarou que o acusado apresentava maior risco de reincidência por ser negro.
Com uma maioria de seis votos contra dois, a Suprema Corte considerou que Duane Buck "demonstrou ter sido defendido de maneira ineficaz", e que isso lhe dava "direito à reparação", que poderia ocorrer por meio de uma nova apelação contra a sentença.
Esse assunto emblemático foi objeto de uma audiência solene na Suprema Corte, em princípios de outubro de 2016. Esse caso trouxe à tona a questão sobre até que ponto o Judiciário nos Estados Unidos já foi racista.
Proporcionalmente, nos Estados Unidos, mais negros do que brancos são condenados à pena capital, especialmente no Texas, onde está Buck está preso.
Esse homem, de 53 anos, matou, no verão de 1995, sua ex-companheira e o amante dela. Durante o processo, um psicólogo identificado como Walter Quijano declarou que o acusado apresentava maior risco de reincidência por ser negro.
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